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Abril de 2024
Política

Retaliações

Onyx diz que Bolsonaro está sendo atacado porque peita europeus e vê retaliação de ONGs sobre Amazônia

Ministro esteve em Porto Alegre para um almoço com representantes da Construção Civil. Ele disse que o governo acabou com a farra das ONGs na Amazônia

Foto: Léo Saballa Jr/RBS TV
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Ministro participou de uma reunião

23 agosto, 2019

Por G1 RS

Porto Alegre (RS) - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse dia 23,  que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) está sendo atacado porque "peita" europeus, e disse ainda que vê uma retaliação de Organizações Não-Governamentais (ONGs). Ele esteve em Porto Alegre para um almoço com representantes da construção civil. "O Brasil é um grande produtor de commodities agrícolas e minerais. Amazônia é uma região muito rica na biodiversidade, que há vários e vários anos vem sendo explorada por indústrias e universidades e interesses dos mais diversos estrangeiros. Com o advento do governo Bolsonaro, a farra das ONG's acabou na Amazônia", afirmou o ministro em entrevista à Rádio Gaúcha, após o evento. "Apareceu um presidente que peita os europeus, que defende a soberania brasileira e que protege a Amazônia, bom, tem que destruir esse cara", acrescentou. Onyx disse ainda que o governo enfrentou "ONGs internacionais sustentadas por governos europeus, que têm largos interesses na Amazônia". E que "o Brasil está sendo alvo de uma medida especulativa" e que o "nível de incêndios florestais são similares aos da última década". Conforme o ministro, os "governos de esquerda brasileiros abaixavam a cabeça para os europeus". "Porque eles tinham um conluio, onde eles eram financiados, recebiam dinheiro aqui dentro do Brasil, financiaram ONG's que saquearam a Amazônia.

Forças Armadas

O presidente Jair Bolsonaro assinou dia 23, um decreto para autorizar o uso das Forças Armadas no combate a queimadas na Amazônia. O decreto prevê o uso das tropas até 24 de setembro. O decreto foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União" e assinado após o presidente ter se reunido em Brasília com alguns ministros para discutir o assunto. As queimadas na Amazônia, após repercussão mundial, passaram a causar preocupação em membros da cúpula do G7, grupo com as 7 principais economias do mundo.  Angela Merkel da Alemanha, Boris Johnson, do Reino Unido, Emmanuel Macron, da França, e Justin Trudeau, do Canadá, querem que o tema seja discutido no encontro neste fim de semana. O presidente da França, Emmanuel Macron, informou que deverá discutir o tema em reunião do G7. Já a chanceler alemã Angela Merkel classificou a situação como “preocupante”. Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, também se manifestou sobre o assunto e informou que é preciso agir pela proteção da Amazônia. Bolsonaro criticou pelas redes sociais a fala de Macron. Ele disse lamentar que o presidente da França "busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil" para "ganhos políticos pessoais" e criticou o "tom sensacionalista" sobre a Amazônia.