O presidente Lula (PT) esteve presente nesta sexta-feira (1/3) , em reunião da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). No encontro, ele defendeu o fim dos embargos econômicos impostos sobre Cuba e também a soberania da Argentina nas Ilhas Malvinas, território que é disputado também pelo Reino Unido. “Defender o fim do bloqueio a Cuba e a soberania argentina nas Malvinas interessa a todos nós [...] todas as formas de sanções unilaterais, sem amparo no Direito Internacional, são contraproducentes e penalizam os mais vulneráveis”, comentou Lula, que criticou indiretamente as ações dos Estados Unidos e Reino Unido. Cuba vive sob embargo econômico pelos Estados Unidos há seis décadas. Ou seja, nenhum país pode negociar com o país socialista. Caso isso aconteça, as relações entre os países podem se perder. No fim do ano passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução pedindo o fim deste embargo. O Brasil votou favoravelmente. “Num momento em que os gastos militares globais ultrapassam US$ 2 trilhões por ano, recuperar o espírito de solidariedade, diálogo e cooperação não poderia ser mais atual e necessário.” Durante o discurso na Celac, o presidente defendeu a cooperação regional como forma de solucionar problemas em comum entre os países. O presidente brasileiro criticou os gastos militares globais que ultrapassam anualmente US$ 2 trilhões e disse que num momento como esse, "recuperar o espírito de solidariedade, diálogo e cooperação não poderia ser mais atual e necessário".
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