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Novembro de 2024
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Investigação

Em Goiânia (GO), polícia investiga 3 irmãs suspeitas de venda irregular de remédios para emagrecer pela internet

Segundo polícia, há indícios de que elas compravam medicamentos de uso controlados, envazavam e revendiam como se fossem naturais. Rótulos também tinha incoerências.

Foto: Polícia Civil/TV Anhanguera
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Polícia investiga 3 irmãs suspeitas de venda irregular de remédios para emagrecer pela internet, em Goiânia Goiás

05 junho, 2020

 

Goiânia (GO)  -  Polícia Civil investiga três irmãs, de 38, 42 e 43 anos, suspeitas de vender irregularmente remédios para emagrecer, pela internet, em Goiânia. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas delas e recolhidos mais de 100 frascos dos produtos. A corporação acredita que os remédios eram de venda controlada, mas eram anunciados e comercializados como se fossem naturais. A operação ocorreu na quarta-feira (3/6). Uma delas não foi localizada. Outra tinha rótulos de frascos e foi intimada para ser ouvida. Já na casa da terceira, foram localizados os medicamentos e ela precisou ser levada para a delegacia. No depoimento, ela preferiu ficar em silêncio e foi liberada em seguida. O nome de nenhuma delas foi divulgado. O delegado Rodrigo Godinho, responsável pelo caso, disse que começou a investigar o caso no ano passado. Durante a investigação, houve uma denúncia contra uma das irmãs. "Elas revendiam o produto para o país inteiro. Acreditamos que elas adquiriam esses remédios de uso controlado - que só podem ser vendidos com receita médica - produziam os rótulos falsos, envazavam e revendiam como se fossem produtos naturais", disse ao G1. Godinho afirmou ainda que os valores dos frascos vendidos variaram de R$ 100 a até R$ 300. As cápsulas serão periciadas para saber de que tipo de produto, de fato, se trata.

Outras irregularidades

Além do comércio irregular, a polícia encontrou outras irregularidades nos rótulos dos frascos, o que é ilegal. "Em um dos medicamentos, no rótulo, estava assinado como responsável um farmacêutico cujo número do registro não existe. Em outro, havia o nome de um farmacêutico registrado no conselho de química e não de farmácia", destacou. As três irmãs devem responder por crimes contra a saúde pública, contra as relações de consuma e publicidade enganosa.

Fontes: G1 GO / www.poptvnews.com.br