Um homem em situação de rua foi preso suspeito de invadir o escritório da deputada federal Silvye Alves (UB), em Goiânia (GO). após a polícia rastrear um fone de ouvido furtado. Vídeos mostram a ação do suspeito. Conforme divulgado pela equipe da deputada, o invasor entrou pelo teto da cozinha na noite desta segunda-feira (11/3). O suspeito, que foi preso na tarde desta terça-feira (12), não teve o nome divulgado pela polícia. Câmeras registraram o homem andando pela região próxima ao escritório. Em seguida, ele escalou a grade e entrou em um lote. Depois, o suspeito pulou o muro e, assim, conseguiu invadir o escritório da deputada. A Polícia Militar (PM) informa que o homem furtou a bolsa de uma das assessoras de Silvye com um fone de ouvido dentro. O tenente-coronel Paulo Henrique Ribeiro explica como conseguiu identificar o suspeito. “Nós rastreamos o fone e o encontramos em uma loja. A dona da loja informou a pessoa que levou o fone até ela e essa pessoa informou outra. Essa terceira trocou o fone com o suspeito por drogas”, disse. No total, a polícia prendeu dois homens e uma mulher por receptação, devido eles terem recebido o fone furtado, e o homem em situação de rua por furto. Os nomes dos três receptadores também não foram divulgados. Segundo a equipe da deputada, esta é a terceira vez que invadem o escritório em menos de quatro meses. O primeiro aconteceu em novembro de 2023 e o segundo há menos de um mês, na semana de carnaval.
Quem é a deputada?
A jornalista Silvye Alves, do União Brasil, foi a deputada federal mais bem votada nas eleições de 2022 em Goiás. A candidata recebeu quase 255 mil votos e foi eleita. Silvye tem 41 anos e é natural de Goiânia - Goiás. Esta foi a primeira vez que ela participou de uma disputa eleitoral. Entre as principais propostas dela está o combate à violência contra a mulher. "Meu projeto é o seguinte: construir casa própria para mulheres vítimas de violência, mães solo, resgatar essa mulher do lar de agressão junto com seus filhos, porque se ela tiver uma moradia própria e qualificação - a gente já conseguiu uma contrapartida com indústrias para empregar essas mulheres - ela vai ter emprego, moradia e, com certeza, vai ficar longe do agressor", disse.
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