p/ Raimundo Lira
Goiânia (GO) - Hoje 7 de Janeiro de 2020, completam 22 anos (07.01.1998/07.01.2020), que o advogado Paulo Alexandre Almeida de Britto, foi assassinado pelos pistoleiros dos buzinas (Francisco Alves Neto, vulgo “ Chico Buzina” e Valto Francisco Vieira, então prefeito de Anicuns, GO) – um crime bárbaro que enlutou a família “ Abrantes Brito”, o povo goiano e até hoje, envergonha o Poder Judiciário de Goiás, pois os mandantes do crime – apesar de condenados - estão soltos e livres desfilando pelas ruas das cidades goianas.
O crime
O então vice-prefeito de Anicuns (GO) Paulo Britto foi assassinado com vários tiros contra sua cabeça, disparados na noite de 7 de Janeiro de 1998, quando chegava à casa de seus pais, a advogada Wilma Abrantes Almeida de Britto e o médico Eumar Almeida de Britto na Alameda das Rosas, região nobre de Goiânia (GO). Os disparos contra Paulo Britto, foram efetuados pelo pistoleiro Joseano Batista dos Santos, agenciado pelos soldados da polícia militar de Goiás, Isaías Clementino Barbosa, José Tarcísio dos Santos e Irai Liberato Barbosa – todos julgados e condenados pela justiça. De acordo com informações da família de Paulo Britto, a quadrilha perversa e poderosa dos “ Buzinas”, era formada pelos irmãos mineiros conhecidos na cidade de Anicuns (GO), como “ Os Buzinas”: Francisco Alves Neto e Valto Francisco Vieira. Esta quadrilha – explicam - tinha pistoleiros profissionais e policiais aposentados das Polícias Civil e Militar de Goiás, como membros atuantes. Eles praticavam há mais de20 anos, crimes de homicídios, roubos de carros, agiotagem, formação de quadrilha e outros crimes mais degradantes – lamentam familiares de Paulo Britto que por questões de sentimentos e dor, não gostam de falar sobre o caso, para a ferida não sangrar.
Fonte: Poptvnews