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Política

Fiscalização

Procon de Goiânia realiza pesquisa de preços de medicamentos

 Levantamento reúne os preços de 10 remédios que estão sendo mais vendidos neste ano. Uma caixa com 30 comprimidos de um remédio genérico para hipertensão apresentou variação de 334,24% 

Foto: Divulgação
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O Procon Goiânia disponibiliza canais de atendimentos à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores

15 setembro, 2020

Goiânia (GO) - O Procon Goiânia realizou pesquisa de preços dos medicamentos que estão sendo mais vendidos em 2020, segundo ranking de 10 produtos elaborado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). A pesquisa envolveu 10 drogarias, distribuídas por nove bairros da região metropolitana da capital. Os estabelecimentos estão localizados no setor Bueno, Central, Pedro Ludovico, Bela Vista, Vila Nova, Nova Suíça, Guanabara, Negrão de Lima e Santa Genoveva. Cerca de 10 medicamentos foram pesquisados. Entre os que fizeram parte desta lista, estão remédios para dor de cabeça, pressão alta, anti-inflamatórios e medicamentos para diabetes, os que são mais pedidos nos balcões. Uma caixa com 30 comprimidos do remédio genérico “Aradois” para tratar a hipertensão pode ser encontrada de R$ 9,90 até R$ 42,99, o que representa 334,24% de variação.  O preço do Torsilax com 12 comprimidos, medicamento indicado para o tratamento de reumatismo, chega a uma variação de 166,73%. Enquanto, em um estabelecimento vende o produto por R$ 4,99, em outro, sai por R$ 13,31. A variação do Glifage (500mg/ 30 comprimidos), medicamento utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, chega 140,96%. O menor preço encontrado foi de R$ 4,15 e o maior de R$ 10. Uma cartela com 4 comprimidos de Dorflex, indicado para dores musculares, pode ser encontrada de R$ 4,42 até R$ 5,48. Já a cartela de Neosaldina com 4 comprimidos, usado para aliviar dor de cabeça e cólicas, apresentou uma variação 24,29%. Os preços variam de R$ 4,20 a R$ 5,22.

Orientações

O levantamento de preços foi realizado presencialmente pela Gerência de Cálculo e Pesquisa do Procon Goiânia entre os dias 02 a 10 de setembro, em lojas físicas de diversas redes de drogarias. Em alguns estabelecimentos, os preços informados possuem desconto devido a convênios firmados entre as drogarias e os planos de saúde ou laboratórios. O Procon Goiânia destaca que a pesquisa é um retrato da ocasião em que foi realizada e que não há garantia de que o preço praticado nas datas do levantamento ainda sejam os mesmos oferecidos ao consumidor. Antes de pesquisar os preços é importante que o consumidor consulte a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos disponível no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br). A consulta também poderá ser efetuada nas listas de preços que devem estar disponíveis ao consumidor nas farmácias e drogarias. Alguns medicamentos indicados para o tratamento de Hipertensão, Diabetes, Asma, Rinite, Doença de Parkinson, Osteoporose e Glaucoma podem ser encontrados com preços de até 90% mais baixos no Programa Farmácia Popular.  Para isso, o consumidor deve procurar uma farmácia credenciada e apresentar a identidade e a receita médica. No ato da compra o consumidor deve verificar se o prazo de validade, o número do lote e a data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos. Além disso todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde. A compra de medicamentos sempre deve ser prescrita pelo médico. O Procon Goiânia disponibiliza canais de atendimentos à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via e-mail (atendeprocon@goiania.go.gov.br), ou por telefone: (62) 3524-2942, 3524-2936, 3524-2949 e por meio do Aplicativo da Prefeitura 24 horas. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 17 horas.

Fontes: Diretoria de Jornalismo da  Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) da Prefeitura de Goiânia www.poptvnews.com.br