Valdemar Costa Neto - o dono do PL - vai oficializar mudanças nos comandos dos 27 diretórios estaduais do partido até a próxima semana. O ex-deputado condenado pelo mensalão tem até a próxima quinta-feira (10/2) para indicar quem vai ocupar a presidência da legenda nos estados. A ideia é que os próximos presidentes permaneçam na condição de “interinos”, diz a Crusoé. Dessa forma, Valdemar poderá trocá-los quando bem entender. O presidente da sigla do Centrão sofre pressão para começar a abrigar bolsonaristas nas estruturas de seu partido. Os diretórios mais visados são os do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Da Redação
Manter o controle total dos diretórios nos 27 diretórios estaduais, não será uma missão muito fácil para Waldemar Costa Neto- dono do PL. No Tocantins por exemplo, o PL que deverá ser tomado - denunciam - dos Vicentinhos [Ex-senador Vicentinho Alves e do seu filho o deputado federal Vicentinho Júnior], pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO) poderá ser comandado por um grupo misto de líderes políticos que apoiam Lula e ao mesmo tempo, apoiam também a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Analistas políticos dão como certa, a escolha do nome do governador do Tocantins afastado Mauro Carlesse como pré-candidato a Senador da República. A antecipação do nome de Carlesse, não agradou muita gente. Alguns futuros dirigentes liberais no Tocantins tinham como certo o nome da deputada federal Professora Dorinha (DEM-TO) para disputar a vaga de Senador. Portanto, a provável substituição de Dorinha [paparicada e elogiada pelo próprio senador Eduardo Gomes] por Carlesse, causou um mal estar geral entre os próximos dirigentes do grupo liberal tocantinense. Portanto esta intenção de controlar totalmente o PL de Waldemar Costa Neto não deverá se confirmar e uma mudança na direção do PL no Tocantins deverá acontecer - antecipam - antes mesmo das eleições gerais de 2022 - apostam analistas políticos tocantinenses.