A jovem é advogada, mas não exerce a profissão e trabalha em um cartório de Senador Canedo (GO). Ela conta que, por ser mulher, enfrentou grandes dificuldades para fazer o curso de piloto, inclusive da própria família. “Minha mãe até falava que ser piloto não era pra mulher, hoje ela tem orgulho de mim. Só tinha eu de menina na sala, e todos os meninos tinham mais condições financeiras do que eu”, conta. Polyane pagou R$ 18 mil para fazer o curso de piloto privado em Anápolis, com ajuda do pai e de amigos. Nos últimos 4 anos, ela não conseguiu mais fazer voos, já que requer dinheiro e não pode trabalhar para terceiros. “Minha família é muito humilde, e com muito custo, consegui fazer o primeiro curso. Agora preciso fazer o comercial, que custa R$ 70 mil”, conta Polyane. A jovem conta que não pretende desistir do sonho e vai seguir em frente até que consiga arrecadar o valor e se formar, definitivamente. “Já passei na prova teórica do comercial, agora preciso pagar as horas de voo. Tento usar a internet para pedir ajuda, e não vou desistir”, finaliza a pilota.
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