Quinta-feira, 31 de
Outubro de 2024
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Suspeita

Mãe é presa suspeita de jogar recém-nascido em lote baldio e matar bebê queimado

Polícia disse que corpo do bebê foi achado após cachorro arrastá-lo por rua. Gravação mostra quando jovem desce de carro com o filho em caixa de papelão e, depois, pega galão com álcool

Foto: Divulgação\Polícia Civil
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Momento em que, segundo polícia, mãe leva bebê em caixa de papelão para ser queimado em lote de Anápolis

13 maio, 2021

Anápolis (GO) -  O corpo de um recém-nascido foi encontrado carbonizado, na manhã da quarta-feira (12/5), em uma rua de Anápolis, a 55 km de Goiânia, após um cachorro arrastá-lo pela rua. O delegado Wllisses Valentim, responsável pelas investigações, informou que a mãe foi presa e confessou o crime. Um vídeo mostra quando um carro para em frente ao terreno. Em seguida, a mulher, que tem 24 anos, desce com o bebê dentro de uma caixa de papelão e entra no lote baldio. Ela volta ao veículo e, segundo a polícia, pega um galão com álcool para atear fogo ao corpo do filho. Como o nome da suspeita não foi divulgado, o G1 não conseguiu localizar a defesa dela. O delegado informou que, durante interrogatório, a mulher afirmou que escondeu a gravidez de seus familiares e até de seu namorado. Ela disse ainda que amamentou o bebê apenas no primeiro dia de vida e que não sabe dizer se, no momento em que ateou fogo ao corpo, o filho estava vivo ou morto. Segundo registro da Polícia Civil, o neném ainda estava com a pulseirinha de identificação, geralmente usada em hospitais, e teria cerca de uma semana de vida. A mãe foi autuada pelo crime de ocultação de cadáver e está detida no presídio da cidade.

Cachorro encontrou corpo
Segundo registro da Polícia Civil, um pedestre que passava no Bairro Cerejeiras viu um cachorro arrastando alguma coisa pela rua. Essa pessoa gritou com o cão para que soltasse o que puxama, e o animal obedeceu. Ao se aproximar, viu que se tratava do corpo de um bebê e chamou a Polícia Militar. A corporação isolou a área e chamou equipes da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML), que levou o corpo para ser periciado.

Fontes: G1 Goiás / www.poptvnews.com.br