Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
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Farsa

Funcionário de banco é encontrado após falso sequestro

Ao ser localizado, homem apresentava até uma perfuração no lado esquerdo do peito. Ele confessou que há dois anos estava desviando uma média de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês

Foto: Reprodução
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Após ser ouvido pelo delegado o suspeito Hugo Vieira Santos foi liberado na presença de familiares

16 junho, 2022

O funcionário Hugo Vieira Santos  da  agência do Banco do Brasil S/A  em Silvanópolis (GO)  é suspeito de forjar o próprio sequestro. Segundo a Polícia Militar, o homem de 34 anos desapareceu por algumas horas e foi encontrado com um ferimento no peito. Durante depoimento ele acabou confessando que a farsa era para tentar encobrir os desvios que vinha praticando há dois anos. O caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (15/6). A PM informou que foi chamada por parentes e informada sobre a suspeita de sequestro. O homem de 34 anos havia saído de casa ainda pela manhã para comprar ração, mas passou horas sem retornar e não atendia o celular. Equipes da Polícia Militar e Polícia Civil montaram uma força-tarefa e começaram a fazer buscas pela região até serem informadas que a possível vítima tinha sido localizada na saída para Pindorama. Ele apresentava até uma perfuração no lado esquerdo do peito, possivelmente causada por uma faca. O homem foi socorrido por terceiros e levado até o hospital de Silvanópolis. Na unidade de saúde ele disse ao delegado que no dia anterior tinha sido abordado por dois indivíduos que tentaram extorqui-lo dizendo que se não arrumasse R$ 100 mil até quarta-feira (15/6) seria sequestrado e teria a família assassinada. Após ser medicado, o homem foi levado o destacamento da Polícia Militar para prestar mais informações. Segundo a PM, ele acabou mudando a versão e passou a relatar que há dois anos estava desviando de R$ 2 mil a R$ 3 mil, por mês. Ele também contou que teria tentado simular o sequestro porque um novo gerente assumiria a agência naquele dia e faria a conferência dos valores disponíveis no cofre. Após ser ouvido pelo delegado o homem foi liberado na presença de familiares. A imprensa  pediu posicionamento do Banco do Brasil sobre o caso, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem. A Polícia Civil informou que por não haver a situação de flagrante, o funcionário que forjou o próprio sequestro não foi preso. No entanto, instaurou um inquérito policial com a finalidade de elucidar completamente os fatos e adotar os procedimentos cabíveis.