Sábado, 23 de
Novembro de 2024
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Análise

Em bate-papo, Gracinha Caiado destaca papel das ações sociais do Estado na emancipação das mulheres

Promovido pela FacUnicamps, evento Mulher À Frente! Liderança, Determinação e Impacto Social reúne profissionais de referência em diversas áreas para debater protagonismo feminino

Fotos: Adalberto Ruchelle e Junior Guimarães
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Gracinha Caiado participa de bate-papo com mulheres: “Um estado rico como Goiás não pode estar bem se tem uma região riquíssima e outra carente”

20 março, 2024

O impacto positivo das mulheres na sociedade e as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado com foco na emancipação delas foram destacados pela coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, durante o bate-papo “Mulher À Frente! Liderança, Determinação e Impacto Social”, na noite desta terça-feira (19/03). Promovido pela FacUnicamps, o evento reuniu profissionais de referência em diversas áreas para debater o protagonismo feminino nos mais variados cenários. Ao ser convidada ao palco, a primeira-dama foi apresentada como a pessoa por trás do sucesso do Goiás Social, “pilar da atual gestão e reconhecido como a maior política socioassistencial da história do Estado”. Gracinha lembrou que o trabalho começou cinco anos atrás, quando se perguntava qual seria a função de uma primeira-dama. “Naquele momento, decidi que iria trabalhar para ajudar quem precisa. Um estado rico como Goiás não pode estar bem se tem uma região riquíssima e outra carente. Temos de cuidar de todos”, frisou.  “O que o povo espera de um governante é oportunidade, ferramentas para que possa romper o ciclo da pobreza. Só vale a pena se conseguirmos fazer mudanças, de fato, na vida das pessoas”, disse Gracinha. Neste contexto, a coordenadora do Goiás Social trouxe alguns números que comprovam a força do Goiás Social e a transformação que tem feito na vida das goianas. “A bolsa do ProBem, 81% dos beneficiários são mulheres. No Crédito Social, chegou a 92%, e elas mudam a renda da família”, exemplificou.  A primeira-dama frisou que todas as ações e programas sociais são trabalhados com foco, prazo estabelecido e pensados para que os beneficiários possam ter a sua independência financeira – seja por meio de ações de incentivo à profissionalização, capacitação e educação em geral, como também ao emprego. “Sempre digo que o trabalho é o melhor programa social que podemos oferecer.”

Violência doméstica

Outro tema prioritário da atual gestão, a defesa da autonomia feminina por meio do combate à violência contra a mulher foi abordado por Gracinha. “Temos que trabalhar todos juntos contra este cenário”, clamou. No âmbito do poder público, o Goiás Social desenvolve diversos programas que dão suporte às vítimas, como o Mães de Goiás, o Goiás Por Elas e o Aluguel Social.  A primeira-dama destacou o trabalho das forças de segurança, acompanhando medidas protetivas, e identificando os casos de violência doméstica. Ainda, a abertura de novas delegacias especializadas pelo estado e a criação da Sala Lilás, que oferece ambiente acolhedor às vítimas. Incentivou que elas procurem ajuda do Governo de Goiás. “Nossa missão é dizer: denuncie. Nós vamos fazer de tudo para que você seja protegida, arrume um emprego e possa trabalhar. Porque é isso que a mulher quer, independência, autonomia. Viver em paz com sua família.” Gracinha explicou sobre o aplicativo Mulher Segura, que permite à cidadã goiana acesso direto aos serviços do Estado para comunicar casos de violência, acionar a Polícia Militar em situações de emergência e ter à mão a localização dos batalhões e das delegacias próximas. Lançado no ano passado, já registrou 11,1 mil downloads. Gracinha dividiu palco com outras nove mulheres, empresárias, profissionais da área da saúde e da comunicação, além da desembargadora Juliana Prudente. Entre os temas debatidos, chamaram atenção: liderança, o papel feminino no mundo corporativo e as múltiplas funções da mulher. A reitora da FacUnicamps, Patrícia Mendonça, afirmou que o bate-papo “é um evento para inspirar, compartilhar experiências e ajudar mulheres”. Cerca de mil pessoas assistiram ao painel.