Segundo um levantamento realizado pelo índice FipeZAP+, no ano passado o mercado imobiliário brasileiro teve o seu maior aumento dos últimos sete anos: 5,29%. Em muitas das cidades pesquisadas, no entanto, o aumento foi ainda maior, ultrapassando a inflação projetada de 2021 de 9,68%. Foi o caso de Vitória, no Espírito Santo, com 19,68%, e de Maceió, Alagoas, com 18,50% no reajuste do preço dos imóveis. De acordo com os especialistas, essa alta elevada pode ser explicada por conta da alta dos custos dos materiais de construção, como aço, ligas metálicas e materiais hidráulicos. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), marcou uma alta de 14,03%, com o subíndice de materiais e equipamentos fechando o ano em 24,73%. No outro lado, a demanda também não recuou perante a alta dos custos de construção. Compradores aproveitaram uma das taxas de juros mais baixas já registradas (apesar da Selic voltar a crescer no segundo semestre), e continuaram comprando. Por fim, o índice FipeZAP+ apontou as 15 cidades com o metro quadrado mais caro do país. Apesar de encabeçar sempre a lista, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram aumentos pouco expressivos no metro quadrado. O destaque realmente apareceu o litoral catarinense, que classificou quatro cidades na lista de mais caras.
Cidades com metro quadrado mais caro em 2021
1 - São Paulo (SP): R$ 9.708/m²
2 - Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.650/m²
3- Balneário Camboriú (SC): R$ 9.358/m²
4- Itapema (SC): R$ 8.856/m²
5- Brasília (DF): R$ 8.788/m²
6- Florianópolis (SC): R$ 8.582/m²
7 - Vitória (ES) :R$ 8.562/m²
8 - Itajaí (SC): R$S 7.909/m²
9 - Barueri (SP): R$ 7.748/m²
10 - Curitiba (PR): R$ 7.518/m²
11 - Belo Horizonte (MG): R$ 7.140/m²
12 - Niterói (RJ): R$ 6.718/m²
13 - Caetano do Sul (SP): R$ 6.695/m²
14 - Recife (PE): R$ 6.503/m²
15 - Porto Alegre (RS): R$ 6.386/m²
Fontes: índice FipeZAP+