Quinta-feira, 14 de
Novembro de 2024
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Acusação

Aldrabão de almas’, Malafaia comete crime ao bancar ato de Bolsonaro com dízimo de pobres’, diz pastor

" Silas Malafaia, está usando dinheiro do dízimo dos irmãos, que dão com muito sacrifício e amor a Deus, para atos políticos”, pastor Alexandre Gonçalves

Foto: Divulgação
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Alexandre Gonçalves compartilhou um vídeo em que o advogado Fabio Wajngarten afirma, ao lado de Silas Malafaia, que o evento marcado por Bolsonaro, para o dia 25 de fevereiro, foi idealizado pelo religioso bolsonarista

16 fevereiro, 2024

Segundo Alexandre Gonçalves, Malafaia é isento “de impostos justamente porque suas entradas devem ser usadas para custeio da Igreja e ajuda comunitária“, mas pelo “pecado”, o bolsonarista irá “sem penitência ao mais profundo abismo do inferno”. “O conspurcador do evangelho e aldrabão de almas, sr. Silas Malafaia, está usando dinheiro do dízimo dos irmãos, que dão com muito sacrifício e amor a Deus, para atos políticos”, afirma em sua conta oficial na plataforma social de microblogging ‘X’ o pastor Alexandre Gonçalves, em cuja bio mostra que é vice-presidente do SINPRF-SC (Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Santa Catarina) e se descreve como “pastor de rejeitados e pobres“. Gonçalves acrescenta que “além do pecado que, sem penitência, o levará ao mais profundo abismo do inferno, existe também crime fiscal aí, pois a Igreja, de forma coerente e legal, é isenta de IRPJ [Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas) justamente porque suas entradas devem ser usadas para custeio da Igreja e ajuda comunitária”. Por fim, o pastor crítico de Malafaia diz esperar “que a Receita faça uma devassa nas contas desse filho de Belial”. Alexandre Gonçalves compartilhou um vídeo em que o advogado Fabio Wajngarten afirma, ao lado de Silas Malafaia, que o evento marcado por Bolsonaro, para o dia 25 de fevereiro, foi idealizado pelo religioso bolsonarista. Segundo Wajngarten, o ato será financiado pela ‘Associação Vitória em Cristo‘. O advogado diz que o evento foi “organizado a muitas mãos“. Silas Malafaia afirmou que o ato de Bolsonaro terá o mote da defesa do “Estado democrático de Direito“, termo que era usado pela esquerda durante os golpes contra Lula e Dilma, mas que agora tem sido estrategicamente usado por bolsonaristas. “Vamos fazer uma grande manifestação em favor da liberdade. Todo o povo brasileiro. Muito mais além do que Bolsonaro“, disse o religioso. Já o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL-RS) disse que “a ideia é um evento pacífico ordeiro, com a presença de dezenas de parlamentares, deputados estaduais, vereadores, deputados federais, senadores, governadores, prefeitos, cidadãos comuns, crianças, jovens, adultos, idosos, que estão lá de forma ordeira, pacífica se posicionando”. Ao ser questionado por um jornalista sobre a fonte do financiamento para o ato, o pastor Silas Malafaia disse que “a entidade que nós somos responsáveis no nosso estatuto prevê que essa entidade pode fazer manifestações públicas. Então são exclusivos da Associação de Vitória. Não tem recurso de político, não tem recurso de caixa dois ou sei lá, de onde quer que seja. Nós estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação”. Wajngarten tomou a palavra e disse que “não tem recurso público”. E acrescentou: “Deixo claro aqui que, por determinação do pastor e do ex-presidente Bolsonaro, um único trio elétrico estará presente na Avenida Paulista, na esquina da Rua Peixoto Gomide“.