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Brasil

Barbaridade

Moradora de rua é morta em Niterói (RJ) ao pedir R$ 1 a pedestre

O crime ocorreu na madrugada do último sábado (16/11) e foi registrado por câmeras de segurança da região

Foto: Reprodução / TV Globo
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A mulher foi assassinada a tiros no Centro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, após abordar um homem e pedir dinheiro

21 novembro, 2019

Niterói (RJ) - Uma mulher foi assassinada a tiros no Centro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, após abordar um homem e pedir dinnheiro. O crime ocorreu na madrugada do último sábado (16/11) e foi registrado por câmeras de segurança da região.   O homem, que não gostou de ser abordado pela vítima que pedia R$ 1, atirou na mulher, que morreu após ser socorrida. Zilda Henrique dos Santos Leandro, de 31 anos, conhecida pelos populares como Néia, foi atingida no meio da rua. Imagens mostram o momento em que a mulher aparece falando e gesticulando com o homem, identificado como Aderbal Ramos de Castro, que passava para Rua Barão de Amazonas. Ele até tenta desviar, mas a mulher o segue. Algum tempo depois, Aderbal Castro saca um revólver calibre 38, que estava dentro das calças, e dispara duas vezes contra Neia. Após isso, ele sai andando sem pressa pela calçada enquanto a vítima agoniza no chão. Aderbal Ramos foi preso pela Polícia Civil na terça-feira  (19/11). Uma mulher que viu o crime tentou socorrer a vítima pedindo ajuda a motoristas que passavam pelo local. No entanto, os condutores não pararam. Depois de ser alvejada, Néia ainda chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital estadual Azevedo Lima, no Fonseca, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após ser preso por agentes do Departamento Geral de Proteção à Pessoal (DGHPP), Ramos confessou o crime. Ele contou que Néia teria tentado rouba-lo, versão que foi descartada pela Polícia Civil. A arma do crime ainda estava com o criminoso.  A prisão temporária de Ramos foi decretado pelo Plantão Judiciário e ele foi encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. Se condenado por homicídio, ele poderia ficar até 30 anos preso. A delegada Barbará Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), se recursou a passar mais informações do caso.