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Dezembro de 2024
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Indústria e Comércio discute com parceiros a reestruturação da Cadeia Produtiva do Pequi

A ideia é agregar valor ao produto para atender mercados da União Europeia e dessa forma, promover geração de emprego e renda nos municípios.

Foto: Antônio Gonçalves
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Indústria e Comércio, em reunião na sede da pasta, com parceiros, discutem ações voltadas para a Cadeia Produtiva do Pequi

26 julho, 2019

Fábia Lázaro/Governo do Estado

 Palmas (TO)A Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, (SICS), se reuniu, na tarde desta quinta-feira,25, com outros parceiros, para discutir a reestruturação do Cadeia Produtiva do Pequi no Estado. A ideia é organizar a extração e agregar valor ao produto para atender mercados da União Europeia e dessa forma, promover geração de emprego e renda nos municípios. A reunião, coordenada pela pasta, contou com a participação da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagro), Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setas), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Organização das Cooperativas Brasileiras do Tocantins (OCB/Sescoop), prefeituras de Brejinho de Nazaré e Guaraí e empresários que comercializam o produto. Durante a reunião, foi discutida a responsabilidade de cada órgão como capacitação técnica, assistência e organização dos produtores no que ser refere as etapas que envolvem a Cadeia Produtiva do fruto: extração, transporte, processamento e comercialização. O Governo do Estado tem pressa com as ações porque quer atender a demanda de um exportador que pretende comprar cerca de 30 toneladas do produto, a partir de setembro, para ser enviado à países da União Europeia. Também há interesse nos subprodutos do fruto como a farinha e o óleo. Para atender a demanda deste mercado, nesta etapa inicial, serão implantadas duas agroindústrias no Estado, uma em Brejinho de Nazaré e outra em Guaraí onde será feito o processamento do fruto. A ideia é utilizar os equipamentos e o trabalho que os municípios já possuem com os produtores locais. Além do receber o apoio de órgãos como Ruraltins, OCB/Sescoop e a Setas. Segundo o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, José Messias Araújo, estes dois municípios foram selecionados, nesta etapa inicial, por serem regiões produtoras e com capacidade logística muito boa. “ O pequi pode se tornar uma importante fonte de geração de emprego e renda para as famílias que vivem principalmente da agricultura familiar”, destacou o secretário. O Tocantins hoje é o segundo estado produtor de pequi, de acordo com dados do IBGE, mas ainda não conta com nenhuma estrutura que agregue valor ao produto.O gerente de Sistemas Arranjos Produtivos da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, Marcondes Martins, destaca que para atender esta e outras demandas, tanto do mercado nacional e internacional, o Governo do Estado está trabalhando a estruturação deste arranjo produtivo. “Vamos elaborar um plano de ação para agregar valor a este e a outros produtos do bioma do Cerrado”, afirmou. O gerente lembra que o saco do pequi bruto sai a R$ 6,00 se este mesmo produto for processado, embalado à vácuo, passa a valer R$ 35,00  “por isso, pode se tornar uma importante fonte de renda para estas comunidades”.