Domingo, 22 de
Dezembro de 2024
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“Passei pelo inferno”, diz refém israelense libertada pelo Hamas

Falando a jornalistas, a idosa de 85 anos contou como foi levada à rede de túneis do grupo terrorista, a qual descreveu como uma “teia de aranha”

Foto: Reprodução/The Guardian
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Yocheved Lifshitz (à direita na foto), refém que foi libertada pelo Hamas, nesta terça-feira (24/10)

24 outubro, 2023

Yocheved Lifshitz, refém que foi libertada pelo Hamas, afirmou nesta terça-feira (24/10), que “passou por um inferno” em Gaza. Ela foi mantida em cativeiro na Faixa de Gaza por mais de duas semanas pelo grupo terrorista. Falando a jornalistas no hospital Ichilov, em Tel Aviv, ao lado de sua filha Sharone, a idosa de 85 anos contou como a organização terrorista a sequestrou no kibutz Nir Oz e a levou para uma “teia de aranha” de túneis em Gaza. “Eles me carregaram de lado em uma motocicleta para que eu não caísse, com um terrorista me segurando pela frente e o outro por trás. Atravessaram a cerca da fronteira para a Faixa de Gaza e, inicialmente, detiveram-me na cidade de Abesan, que fica perto de Be’eri. Depois disso, não sei para onde fui levada.” Lifschitz disse que foi espancada com paus, “me machucando gravemente e dificultando minha respiração”. Os terroristas também retiraram suas joias e a forçaram a caminhar antes de chegar a uma rede de túneis, a qual descreveu como uma “teia de aranha”. Lifshitz afirmou ter sido levada a um grande salão, onde cerca de 25 reféns eram mantidos. “Eles nos disseram que acreditam no Alcorão e que não nos fariam mal, que nos dariam as mesmas condições que têm nos túneis”, disse. O marido de Yocheved, Oded Lifshitz, 83 anos, permanece como refém do Hamas. Segundo a emissora de TV israelense Canal 12, ela disse desconhecer as condições em que ele é mantido.