Reino Unido - David Fuller, o "Monstro do Necrotério", foi acusado novamente novamente após mais vítimas de necrofilia serem identificadas pela polícia britânica. O eletricista hospitalar de 67 anos, que também é pai de 4 filhos, já cumpre prisão perpétua pelo assassinato de duas mulheres, e abuso de mais de 100 cadáveres. As autoridades poderão acusá-lo novamente durante a próxima semana por conta de novos crimes relacionados ao abuso sexual de mortos. De acordo com uma fonte não identificada, em entrevista ao "Sun", sempre houve a suspeita de que houvesse mais vítimas. "Os detetives trabalharam incansavelmente para identificar as vítimas e esperam obter justiça para suas famílias", afirmou. Vale ressaltar que um número de telefone divulgado pela Justiça recebeu uma série de ligações de familiares de pessoas que estavam em dois necrotérios em Kent, na Inglaterra, ao longo dos 12 anos dos crimes cometidos por Fuller.
Relembre
David Fuller espancou até a morte Wendy Knell e Caroline Pierce em seus respectivos apartamentos, localizados em Kent, em meados de 1987. No emio do julgamento, ele mudou repentinamente sua postura, e confessou ter matado as duas mulheres. Os dois assassinatos foram um dos casos de duplo homicídio não resolvidos mais antigos do Reino Unido. As duas moças viviam sozinhas em seus apartamentos, a menos de um quilômetro uma da outra, no bairro de Tunbridge Wells. Elas não se conheciam. Wendy foi encontrada morta em sua cama na manhã do dia 23 de junho de 1987, já Caroline havia desaparecido após ser deixada em frente á sua residência por um taxi, em 24 de novembro do mesmo ano. O "monstro do necrotério" era um homem casado, e conseguiu passar quase despercebido por conta do acesso total que tinha ao hospital público onde trabalhava. Mala Fuller, ex-esposa de David, afirmou ter cortado laços com ele após descobrir os episódios de necrofilia.