Domingo, 28 de
Abril de 2024
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Milei fala em evitar “catástrofe social

Em mensagem de Ano Novo, presidente da Argentina pede que cidadãos pressionem Congresso a aprovar medidas enviadas pelo governo

Foto: Reprodução/ Redes Sociais
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Milei anunciou na semana passada um decreto que cortará sete mil empregos públicos

01 janeiro, 2024

O presidente da Argentina, Javier Milei, divulgou uma mensagem de Ano Novo e alertou que o país enfrentará “uma catástrofe social de proporções bíblicas”, caso o Congresso não aprove as medidas enviadas por seu governo. “Estamos em uma situação de emergência nacional, que requer a utilização de todos os recursos e ferramentas possíveis, como fizemos nessas três primeiras semanas de governo”, disse em vídeo compartilhado nas redes sociais. Em seu discurso, Milei afirmou que os decretos econômicos “são o primeiro passo” para o país se afastar do modelo que “empobreceu” os argentinos nas gestões anteriores. “Estes são os primeiros passos para virar a página e deixar para trás de uma vez por todas o modelo econômico, a casta que mergulhou os argentinos na miséria durante mais de cem anos. A mudança radical deste modelo empobrecedor é um compromisso inegociável que assumi com todos os argentinos. No entanto, o problema herdado é muito profundo.”. Milei anunciou na semana passada um decreto que cortará sete mil empregos públicos. O objetivo é reduzir o tamanho da máquina estatal argentina e realizar uma auditoria sobre o total do funcionalismo público do país.  O governo também estuda a implementação de um congelamento salarial e redução de até 15% na remuneração para a elite do funcionalismo público do país. No comunicado de fim de ano, o presidente cobra os argentinos a pressionarem o Congresso para aprovar essas e outras medidas. “A Pátria precisa dela. Se todos os atores políticos, empresariais e sindicais aprovarem nosso programa, haverá luz”, afirmou. Ao final da mensagem, afirmou que o objetivo da nova legislação é “voltar a ser um país livre, limitando o poder do Estado, focando na defesa da vida, liberdade e propriedade dos argentinos”. “Onde todos sejam livres para trabalhar, produzir, empregar, comercializar, importar e exportar como considerem melhor, e não como um burocrata ditando as regras de um escritório governamental. Quem pode preferir o país devastado de hoje ao país próspero que propomos?”, questionou.