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Crise de 2021 será maior desafio humanitário desde a Segunda Guerra Mundial, avalia ONU

A ONU prevê que a operação de resgate custará R$ 35 bilhões. O valor seria destinado a ajudar países como Síria, Venezuela, Paquistão, Afeganistão, Iêmen, Ucrânia, Colômbia e outros.

Foto: AP Photo/Leo Correa
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Em maio, no início da pandemai, a palavra "fome" foi projetada no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro

01 dezembro, 2020

Nova York (EUA - A Organização das Nações Unidas acredita que em 2021 os impactos da pandemia do coronavírus serão ainda maiores do que em 2020. A crise humanitária deve afetar 235 milhões de pessoas, segundo a ONU, o que exigirá um esforço inédito na história. Segundo informações do colunista Jamil Chade, do UOL, a ONU prevê que a operação de resgate custará R$ 35 bilhões. O valor seria destinado a ajudar países como Síria, Venezuela, Paquistão, Afeganistão, Iêmen, Ucrânia, Colômbia e outros. Para Antônio Guterres, secretário-geral da ONU, “conflitos, mudanças climáticas e a Covid-19 geraram o maior desafio humanitários desde a Segunda Guerra Mundial”. A entidade estima que 56 países vão precisar de ajuda internacional, entre eles o Brasil. A entidade ainda teme que a vacina contra a Covid-19 não seja acessível para todos e não chegue para as populações mais pobres. Em um raio-x do mundo publicado desta terça-feira, 1º, e divulgado pelo UOL, a ONU explica que as pessoas em situação de vulnerabilidade são atingidas de forma desproporcional “pelo aumento de preços de alimentos, queda dos rendimentos, programas de vacinação interrompidos e fechamento de escolas”. As previsões da Organização das Nações Unidas vão no caminho contrário do que espera o FMI e o Banco Mundial e outras instituições. A expectativa de algumas delas é que 2021 seja um ano de retomada econômica para o mundo. Já a ONU avalia que o impacto da crise de 2020 será prolongado entre aqueles em situação mais vulnerável.

Fontes: UOL / www.poptvnews.com.br