Palmas (TO) - A disponibilização de vagas de mestrado para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), causou polêmica nas redes sociais e foi alvo de críticas de políticos. Na segunda-feira (6/1), a instituição decidiu retificar o edital e retirar as cotas que seriam destinadas para os candidatos LGBTI. O edital que causou polêmica é para mestrado em Letras no campus da UFT em Porto Nacional, na região central do estado, e foi publicado no dia 26 de dezembro. Ao todo, são oferecidas 62 vagas, sendo que seis delas seriam destinadas aos candidatos LGBTI. A UFT é pioneira em ações afirmativas desde 2004. A instituição tem políticas de cotas para a população preta, parda, indígena, quilombola e pessoas com deficiência, amparadas por normativas institucionais. Só que a destinação de vagas para LGBTI gerou vários comentários nas redes sociais. Além disso, políticos do Tocantins e de outros estados criticaram a medida. O deputado federal Eli Borges (Solidariedade), por exemplo, publicou em uma rede social afirmando que iria procurar a Justiça e o Ministério da Educação. "Eu quero externar a minha total discordância com a UFT de Porto Nacional que estabelece 10% das cotas para homoafetivos e quero dizer que vou procurar as barras da Justiça e o MEC porque, ao meu ver, não tem coerência esse aspecto das cotas", escreveu na publicação.
Fonte: G1 Tocantins