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Economia1/3)

Passagens de ônibus ficam mais caras na terça-feira (1º/3)

A tendência é que as passagens ficam mais caras em todo o País

Foto: Divulgação
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O reajuste, que começa a valer a partir desta terça-feira (1º/3), chega a 10% para as que cobrem a Região Metropolitana

27 fevereiro, 2022

Março começa com aumento de preço nas passagens das linhas intermunicipais do Rio. O reajuste, que começa a valer a partir desta terça-feira (1º/3), chega a 10% para as que cobrem a Região Metropolitana. A autorização para o reajuste foi dada em uma portaria publicada pelo Departamento Estadual de Transportes Rodoviários (Detro), na última sexta-feira (25/2). Ao justificar o reajuste, o órgão observou dois pontos: o último aumento ocorreu há três anos (fevereiro de 2019) e o percentual repassado para o usuário ainda ficou abaixo do que indicavam planilhas de custo do setor. Pelas tabelas, o reajuste poderia chegar a 18,51% na Região Metropolitana. Com o aumento, uma viagem em ônibus com ar-condicionado entre Alcantara (São Gonçalo) e Candelária no Centro da cidade do Rio, por exemplo, passa a custar R$ 22,45. Já um deslocamento entre Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca, e São João de Meriti sobe para R$ 9,50 na terça-feira(1/3). Também na sexta-feira (25/2) a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou um reajuste nas tarifas do metrô. A passagem passará a custar R$ 6,80 a partir do dia 2 de abril. No caso de linhas que interligam cidades que não são da Região Metropolitana, o reajuste autorizado é de 4,18%. Por sua vez, para linhas urbanas não metropolitanas fiscalizadas pelo Detro, o aumento será de 6,01%. A lista completa das linhas com os novos valores pode ser consultada aqui. Na portaria, o presidente do Detro, William de Medeiros Penna Júnior, apresenta ainda outros argumentos para a concessão do reajuste, como aumentos nos insumos, inclusive nos valores do diesel. Ele alegou ainda que as empresas estão em '' grave situação econômica''. E isso até mesmo ''impede permissionários e concessionários de honrarem as dívidas existentes, como por exemplo, taxas de vistoria de fiscalização e IPVA da frota, o que gera um pernicioso ciclo de problemas, que em última análise prejudicam a população usuária do serviço''', escreveu o presidente.