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Novembro de 2024
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Prisões

GOIÁS: PF prende suspeitos de trocar etiquetas de malas em aeroportos

Funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos são investigados por possível envolvimento no tráfico de drogas

Foto: Arquivo Pessoal
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Kátyna Baía e Jeanne Paolini

17 maio, 2023

A Polícia Federal (PF) em Goiás deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17/5), a segunda fase da Operação Iraúna, que investiga uma organização criminosa suspeita de trocas etiquetas de malas em aeroportos. A corporação cumpre oito mandados, sendo dois de prisão em São Paulo e seis de busca e apreensão contra funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos (SP).

Esquema para trocar etiquetas de malas em aeroportos
▪️ De acordo com a PF, os funcionários alvo dos mandados são investigados por possível envolvimento no tráfico de drogas. Ainda segundo a corporação, a investigação visa identificar todos os integrantes da organização criminosa.

“Objetivo é combater o tráfico internacional de entorpecentes, através do envio de bagagens com drogas ao exterior e por meio de troca de etiquetas, realizada em aeroportos.”, informou em nota. 

▪️ Esta nova operação é um desdobramento da operação deflagrada em abril, quando seis funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos foram presos.

▪️ Eles foram acusados de envolvimento na troca de bagagens de duas goianas que ficaram presas na Alemanha, após serem vítimas do esquema.

▪️ A investigação é da PF em Goiás e conta com apoio da PF no aeroporto de São Paulo.

Relembre
▪️ As goianas Jeanne Paolline e Kátyna Baía foram presas por tráfico internacional de drogas após terem as etiquetas das bagagens trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As bagagens foram despachadas no Aeroporto Santa Genenova, em Goiânia.

▪️ A prisão do casal aconteceu em Frankfurt, na Alemanha, local onde fariam conexão para Berlim. A Polícia apreendeu duas malas com 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes das brasileiras.

▪️ Elas ficaram presas por cerca de um mês e só foram liberadas após a PF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviarem provas da inocência delas às autoridades alemãs.