O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos que mataram na madrugada deste domingo (10/7) o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, teria chegado ao aniversário do militante petista gritando: “Aqui é Bolsonaro”. A informação consta do boletim de ocorrência. Ainda segundo o documento, Guaranho não era conhecido de ninguém na festa nem foi convidado. Testemunhas disseram que o policial penal teria apontado uma arma para os participantes. Uma mulher que o acompanhava teria tentado convencê-lo a ir embora. O boletim diz ainda que, além da mulher, havia um bebê no carro do policial penal. Cita também que Guaranho atirou duas vezes contra o guarda petista, que baleou o agente, matando-o. O documento aponta que a esposa do guarda municipal, identificada apenas como Pamela, tentou evitar a tragédia. Segundo o boletim, ela teria mostrado o próprio distintivo da Polícia Civil e Marcelo Arruda também se identificou como guarda municipal. Num primeiro momento, o policial penal foi embora, mas voltou 20 minutos depois e disparou contra Arruda. O guarda municipal Marcelo Arruda comemorava os 50 anos e sua festa tinha como tema Lula e o Partido dos Trabalhadores.
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