André Gonçalves enfrenta a pior fase de sua vida: há uma semana ele teve a prisão decretada pela Justiça de Santa Catarina após um pedido feito pela própria filha, Manuela, fruto de seu relacionamento com Tereza Seiblitz, pelo não pagamento de pensão alimentícia. Em entrevista ao jornal O Globo, ele chorou e ameaçou abandonar a carreira artística.Manuela, de 23 anos, recusou um acordo de R$ 20 mil proposto pelo pai em outubro, que lhe deve um total de R$ 109 mil por mensalidades não pagas da pensão alimentícia, estipulada em R$ 6 mil. A jornalista Cynthia Benini também move uma ação contra Gonçalves pelo mesmo motivo, e cobra na Justiça de São Paulo a quantia de R$ 350 mil pelo não pagamento da pensão. Mas este caso, segundo consta, está em negociação entre as partes. Mas o ator perdeu completamente o contato com as filhas. E na entrevista ao jornal, o repórter Daniel Biasetto revelou que ele chorou por 12 vezes. "Elas viraram as costas para mim por dinheiro, não quero dizer nenhum nome ruim dos meus filhos, mas eu acho que é inominável a situação que eu estou passando sem precisar passar. A saída não é a prisão. Eu sei o pai que eu sou, que eu quero ser. Não sou bandido. Não há nada que me desabone na esfera federal, estadual ou municipal", desabafou. O único com quem tem um bom relacionamento é Pedro, fruto de seu casamento com Myriam Rios. O rapaz, de 20 anos de idade, recebe uma pensão de R$ 1 mil mensais. Apavorado com a iminência da chegada de um oficial de Justiça em sua residência, que resultará na ordenação de prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica, André está desesperado e pretende abandonar a carreira de ator. Só desta maneira, em sua opinião, ele conseguirá resolver sua vida financeira. "Então eu decidi parar, vou parar e encerrar a carreira. Eu não sei o que vai acontecer, sabe? Eu não vou suportar ser preso. Encerrando eu dou um novo passo na minha vida. Eu posso construir uma nova história. Não aguento mais tanta pressão por dinheiro. Eu venho com isso há cinco anos. Achando que todo dia vai ter um oficial de Justiça na minha porta, me acordando às 5h da manhã, de sobressalto. Há cinco anos eu vivo isso", disse.
Geral