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Goiânia e principais cidades turísticas de Goiás cancelam festas de carnaval

Sete cidades optaram por cancelar os eventos. As Prefeituras de Aruanã e Caiapônia ainda não definiram se vão suspender neste ano

Foto: Reprodução
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Caiado diz que não vai decretar ponto facultativo aos servidores estaduais no carnaval

30 janeiro, 2021

Goiânia (GO) - Em meio a segunda onda da contaminação por coronavírus em Goiás, conforme alertada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) nesta semana, a capital e as principais cidades turísticas do estado cancelaram a festa de carnaval. As Prefeituras de Aruanã e Caiapônia ainda não definiram se vão suspender as festas neste ano.

Municípios que cancelaram a festividade:

Goianésia
Caldas Novas
São Simão
Três Ranchos
Cidade de Goiás
Pirenópolis
Goiânia

Como medida para evitar aglomerações no carnaval, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou na sexta-feira (29/1) que não vai decretar ponto facultativo aos servidores estaduais. Para o político, qualquer feriado alongado provoca, indiscutivelmente, o aumento da contaminação e sobrecarga nos hospitais. Segundo Caiado, o cancelamento do ponto facultativo foi discutido com as prefeituras na noite de quinta-feira (28/1). Ele espera ter adesão dos municípios. “O carnaval não é um feriado nacional, é um ponto facultativo, e, como tal, quero avisar a todas as pessoas que não teremos, no estado de Goiás, ponto facultativo nem no dia da terça nem na segunda-feira que antecede a data que se festejava o carnaval”, afirmou. Governo federal decide que os dias 15 e 16 de fevereiro serão ponto facultativo nos órgãos públicos federais O governo estabeleceu uma Lei Seca para evitar que a doença se propague ainda mais. Algumas das maiores cidades aderiram à medida, mas há municípios que estão fazendo os próprios decretos para regulamentar funcionamento dos comércios, bares e restaurantes. O estado registrou 2.834 novos casos de infecção por coronavírus entre quinta e sexta-feira (29/1) e teve o maior aumento diário em três meses. Desde 6 de outubro do ano passado, quando a Secretaria Estadual de Saúde (SES) contabilizou 3.036 casos em um dia, não havia tantos registros em 24 horas.