Quarta-feira, 04 de
Dezembro de 2024
Estado

Saúde

Governo de Goiás conclui instalação de Gabinetes de Crise em 13 unidades de saúde de Goiânia

Informações obtidas nos Cais, Ciams e UPAs embasam trabalhos do Gabinete Central. Resultados já são sentidos com a redução da espera por leitos de internação

Fotos: SES-GO
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Gabinetes de Crise analisa dados repassados por 13 unidades de saúde da capital para apresentar diagnóstico e soluções para problemas da saúde

03 dezembro, 2024

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), instalou nesta segunda-feira (02/12), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, mais 12 Gabinetes de Crise para acompanhar os atendimentos nas unidades de saúde da capital. O objetivo é qualificar a gestão dos leitos de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).  Além do gabinete da UPA da Região Noroeste, na sexta-feira (29/12), foram instaladas nesta segunda-feira gabinetes nos Cais Chácara do Governador, Vila Nova, Parque Amendoeiras, Jardim Novo Mundo, Campinas, Finsocial, Cândida de Moraes e Bairro Goiá; Ciams Urias Magalhães e Novo Horizonte; e UPAs Jardim América e Jardim Itaipu, totalizando 13 unidades. “Já no domingo, vimos uma celeridade maior na liberação das vagas de UTI e enfermaria”, afirmou o subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, Luciano de Moura Carvalho, sobre dados obtidos até momento nas 13 unidades de capital. Segundo o subsecretário, a média de pacientes aguardando enfermaria, em Goiânia, caiu de 150 para 60. “Houve momentos em que não tinha paciente aguardando por UTI”, lembra.  Inspirada nos Gabinetes de Crise contra a Dengue instalados em 200 municípios, no início de 2024, a SES-GO criou estrutura semelhante – e em trabalho ininterrupto – para gerar dados necessários à eficiente gestão do acesso aos leitos de internação. Isso é feito por meio de painel com dados das unidades municipais, como número de pacientes atendidos e aguardando enfermaria e UTI, escala médica e enfermagem, número de altas e óbitos, recursos humanos, entre outros. Tais dados sãos repassados ao nível central para tomada de decisões rápidas e descentralizadas. "O gabinete de crise em cada uma de nossas unidades de urgência e emergência é para que técnicos das duas pastas, médicos responsáveis pela assistência médica (RTs) e gestores das unidades se debrucem sobre a realidade de cada local, identifiquem os problemas que precisam ser resolvidos e garantam a assistência de qualidade ao paciente", explicou a secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias.

Medidas emergenciais

Criado na quinta-feira (28/11), o Gabinete de Crise Central é composto por representantes das secretarias de saúde do Estado e de Goiânia e da equipe de transição do prefeito eleito da capital, Sandro Mabel. Seu foco é monitorar a situação da saúde, planejar, estruturar, mobilizar e coordenar ações para superação da atual crise no município. O Gabinete atua também na abertura de outros 40 novos leitos de UTI – 20 deles já disponíveis no Hospital Rui Azeredo, em Goiânia, na semana passada, por meio de financiamento pelo Governo de Goiás. Os outros 20 serão abertos no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho (Heal), em Águas Lindas.  “Sabemos que o paciente do interior também acessa os leitos da capital, daí a importância dessa força-tarefa, dessa união de esforços entre SES-GO e SMS de Goiânia, com participação também do Ministério Público, do Corpo de Bombeiros, para que encontremos soluções rápidas, imediatas, para essa crise. Nosso objetivo é não perder vidas, com acesso rápido aos leitos de UTI e de enfermaria. A meta é não ter pacientes aguardando por mais de 24 horas uma vaga de UTI ou de enfermaria nessas unidades”, concluiu Luciano Carvalho.