A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (11/7) três mandados de busca e apreensão em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), durante operação que investiga dois advogados suspeitos de fraudar aposentadorias. A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) estima um prejuízo de mais de R$ 620 mil aos cofres públicos. Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, o g1 não pôde localizar a defesa deles para um posicionamento até a última atualização desta matéria. A polícia detalha que os dois advogados são alvos da Operação Notas Fiscais Falsas II e são investigados por estelionato majorado, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e por uso de documento falso.
Como funcionava o esquema e quem era beneficiado?
A PF explica que os investigados usavam documentos falsos em ações judiciais para conseguir a Aposentadoria por Idade Rural para pessoas que, na verdade, não preenchem os requisitos exigidos pela lei para obter o Benefício Previdenciário. Essas ações foram enviadas à Justiça Federal. O g1 questionou a PF se as investigações já identificaram quantas pessoas foram beneficiadas pelo esquema, também sobre como a polícia descobriu as fraudes, se os advogados recebiam pelo serviço e, se sim, quanto, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.