Sexta-feira, 22 de
Novembro de 2024
Direito & Justiça

Prisão

Falsa vidente é presa

Polícia identificou, até o momento, duas vítimas que tiveram prejuízo de mais de R$ 16 mil. Mulher foi presa por extorsão

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
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Falsa vidente é presa suspeita de ameaçar e cobrar por serviços espirituais em Goiás

30 dezembro, 2023

Uma mulher de 41 anos foi presa suspeita de se passar por uma vidente, ameaçar e exigir dinheiro para não divulgar informações de vítima na internet, em Posse, no nordeste de Goiás. Até o momento, a Polícia Civil (PC) identificou que a mulher conseguiu mais de R$ 16 mil com as ameaças.  A mulher foi presa na quinta-feira (28/12), em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). O g1 não localizou a defesa dela para um posicionamento até a última atualização desta matéria. O caso é investigado pela delegada Lucilene Guimarães. O crime foi descoberto no dia 16 de dezembro após a primeira vítima de Posse denunciar que há uma semana a falsa vidente estava a ameaçando e cobrando valores. A vítima contou à polícia que foi abordada na rua e que a mulher sabia o nome dela, da filha e onde ela trabalha e mora. “Ela ofereceu serviços espirituais, de magia e vidência, mas a vítima recusou”, detalhou a delegada em entrevista à TV Anhanguera.  No mesmo dia, a falsa vidente ligou para a vítima para insistir que ela contratasse os serviços. “A vítima fez um primeiro depósito, mas a mulher continuou insistindo, pedindo dinheiro e, com a recusa da vítima, ela começou a ameaçar a filha dela de sequestro e divulgar informações falsas”, revela. Após ter um prejuízo de quase R$ 2 mil, a vítima denunciou a falsa vidente. A investigação identificou outra vítima também em Posse que teve um prejuízo de mais de R$ 14 mil. “A mulher é contumaz na prática de crimes dessa mesma natureza e tem várias passagens em outros estados”, afirma. Márcia Tomiche foi presa preventivamente por extorsão. Segundo a delegada, a imagem dela foi divulgada pela Polícia Civil (PC) para ajudar nas investigações e a encontrar mais vítimas. Guimarães diz ainda que ela tem passagens pelo mesmo crime no Tocantins, Amazonas, DF e Minas Gerais.