Sábado, 23 de
Novembro de 2024
Brasília

Correção

Ibaneis sobre Robson Cândido: “Erros individuais não comprometem PCDF”

Ibaneis disse que a Polícia Civil do Distrito Federal é reconhecida como uma das melhores do Brasil

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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À coluna Grande Angular Ibaneis (foto) comentou, pela primeira vez, sobre a prisão de Robson Cândido, ex-delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal

07 novembro, 2023

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), tenta pacificar a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após a prisão do ex-delegado-geral da corporação Robson Cândido, no último sábado (4/11). À coluna Grande Angular Ibaneis comentou, pela primeira vez, sobre a prisão de Robson Cândido, investigado por suposto uso da estrutura da PCDF para stalkear a ex-amante. Nesta terça-feira (7/11), Ibaneis disse que a Polícia Civil do Distrito Federal é reconhecida como uma das melhores do Brasil e que “erros individuais não comprometem a excelência dos serviços prestados [pela PCDF] à sociedade”. “O Ministério Público e a Polícia Civil estão firmes na apuração de eventuais desvios de conduta. Nós confiamos na apuração, com lisura, dos fatos”, acrescentou. O governador se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, e com o atual delegado-geral da PCDF, José Werick, no fim da manhã desta terça-feira (7/11). Na pauta, estava a pacificação da polícia.

Entenda o caso
Robson Cândido foi delegado-geral da Polícia Civil por quatro anos e nove meses. Ele deixou a corporação no último dia 1º de outubro, após a ex-amante registrar boletim de ocorrência contra ele por crime de stalking -  perseguição. O pedido de prisão feito pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) afirma que Robson teria usado viaturas, carros-oficiais e celulares corporativos a fim de obter informações sobre a vítima. A acusação também mencionava que o número da denunciante havia sido monitorado ilegalmente. Além de Robson, o ex-delegado-chefe da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) Thiago Peralva é investigado. A Justiça negou pedido de prisão preventiva de Peralva, mas determinou como medidas cautelares o uso de tornozeleira eletrônica e o afastamento dele das funções.