Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira, o valor da gasolina voltou a marcar um novo recorde após subir pela terceira semana seguida. O estudo apontou que o preço médio do litro do combustível ficou em R$ 7,283 nesta semana, o que representa o maior valor pago pelos consumidores desde 2004, quando a ANP passou a fazer pesquisa. A vastidão do território nacional, faz com que o litro da gasolina possa ser encontrado entre R$ 6,29 e R$ 8,59 nos postos dos pais, dependendo da cidade. Segundo a ANP, mais de 5 mil postos brasileiros foram pesquisados. Além disso, o balanço realizado pela agência também também apontou uma alta no preço dos demais combustíveis. Nesta semana, o preço do diesel registrou um avanço de 0,15%, para R$ 6,610 o litro. O valor do etanol teve alta de 0,78%, para R$ 5,539 o litro. Desde 2016, a Petrobras passou a adotar o Preço de Paridade de Importação (PPI), segundo o qual os preços de derivados de petróleo nas refinarias são formados a partir das cotações no mercado internacional, acrescidas de custos de internação dos produtos. Com isso, fatores como a instabilidade do dólar e a guerra entre Rússia e Ucrânia impactam diretamente no custo do produto no mercado nacional.
Petrobras confirma reajuste de 19% no preço de venda do gás natural
A partir de 1º de maio, a Petrobras vai vender gás natural para distribuidoras com um reajuste de 19% em R$/m³ no valor do produto. A alta leva em consideração o preço praticado no trimestre de fevereiro, março e abril. Segundo a estatal, o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.