Ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, o atual senador Sergio Moro (UB-PR) questionou quinta-feira (4/7) o indiciamento do ex-presidente pela Polícia Federal no chamado inquérito das joias. Pelas redes sociais, Moro comparou o caso de Bolsonaro com o dopresidente Lula, que também teve o recebimento de presentes estrangeiros questionado durante a Lava Jato, da qual o senador foi juiz titular. “Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de presentes que recebeu na Presidência. Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros. Há uma notável diferença de tratamento entre situações similares”, escreveu Moro. Aliados de Lula rebatem Moro. Nos bastidores, afirmam que a proibição de ex-presidentes ficarem com itens considerados personalíssimos só passou a valer a partir de 2016, após os primeiros mandatos do petista. Interlocutores de Lula lembram ainda que, diferentemente de Bolsonaro, o atual presidente não vendeu nem nunca tentou vender os itens personalíssimos que ganhou.
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