Domingo, 30 de
Junho de 2024
Brasil

Críticas

Bolsonaro critica decreto do desarmamento: 'Precede ditadura'

Ex-presidente teve medidas do seu governo revertidas pela atual gestão

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Bolsonaro facilitou o acesso a armas durante seu mandato

22 julho, 2023

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou na sexta-feira (21/7) o novo decreto de armas do governo federal. O texto restringe o acesso a armamentos e dificulta a compra de munições, que foram facilitadas durante o mandato do ex-presidente.  “Armei o máximo possível o meu povo e a prova de que estava no caminho certo é que o número de mortes por arma de fogo caiu ano a ano no meu governo”, disse em evento em Anápolis (GO). Bolsonaro disse ainda que a medida de Lula é comum em ditaduras Sem provas, Bolsonaro voltou a criticar a atuação do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, o “sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência da República”.“Se eu nada representasse para a nossa pátria depois daqueles números do TSE, não me estariam perseguindo até hoje, não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual crime? Corrupção não foi, abuso de poder econômico não foi”, polemiza Bolsonaro. 

Novo decreto
As alterações são uma promessa de campanha de Lula quando ainda disputava o Planalto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O novo decreto tem como objetivo reverter as flexibilizações propostas pelo governo Bolsonaro. Conforme as novas regras, o governo federal decidiu diminuir o número de armas, munições e calibres restritos autorizados que podem ser usados pelos CACs, passando de 30 -  sendo 15 de uso restrito -  para 6 por pessoa, de acordo com a agência de notícias Reuters. Além disso, clubes de tiro terão nova regulação de horário e não poderão funcionar 24 horas, com limite sendo até as 22 horas. Essas unidades também não poderão operar perto de escolas.