Com inflação e pandemia assolando o país, o ano de 2021 tem pesado no bolso dos brasileiros. Por causa de questões como insegurança fiscal e desvalorização cambial, o Brasil é colocado em terceiro lugar no pódio dos países com maiores inflações do mundo. Contudo, basta comparar à situação de dez anos atrás, em 2011, para ver como a situação é mais complexa.
Veja os preços de dez anos atrás:
Gasolina
De acordo com dados Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em novembro de 2011, o combustível custava R$ 2,75, enquanto atualmente a média nacional é R$ 6,21. Com o valor reajustado pelo IPCA, a substância deveria chegar a R$ 4,91.
Gás de cozinha
Já em relação ao gás de cozinha, enquanto agora o botijão de 13kg custa por volta de R$ 102,48, há dez anos custava R$ 38,91. Com reajuste da inflação, o item custaria R$ 69,50.
Carne bovina
Enquanto isso, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), a carne custava R$ 15,94 o kg em São Paulo, atualmente está chegando a R$ 44,02. Em reajuste pela inflação, agora, o valor custaria R$ 28,60.
Arroz e feijão
O feijão custava R$ 3,45 o kg. Agora custa em média R$ 6,91, também segundo o Dieese. Com reajuste inflacionário, o alimento custaria o mesmo preço. Já o arroz, que está chegando a R$ 4 o kg, há dez anos custava R$ 1,86. Com reajuste da inflação, custaria R$ 3,34.
Leite
Em outubro de 2011, o leite custava R$ 2,49, enquanto hoje bate R$ 5,18. Se o valor fosse reajustado pela inflação, o produto custaria R$ 4,47.
Preço de passagens aéreas
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), durante o 2° trimestre de 2011, o voo doméstico custava em média R$ 262,24. Caso fosse reajustado pela inflação, custaria R$ 476,17. Atualmente, o serviço custa R$ 388,95.
Cesta básica
Segundo o Dieese, a cesta básica, que custava R$ 266,97 em 2011, está valendo R$ 693,79 agora. Se fosse reajustada pela inflação, o valor seria de R$ 478,94.
Fontes: Portal iG