São Paulo (SP) - O comunicado foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, enquanto o Estado de São Paulo era agraciado por uma nova remessa contendo doses de vacinas contra a Covid-19. Na oportunidade, o chefe da pasta ressaltou que embora não haja um estudo que comprove a necessidade ou obrigatoriedade de uma terceira dose do imunizante, o governo estará sempre preparado com doses extras. “Nós precisamos fazer com que haja uma proteção da nossa população de uma forma constante, uma vez que o coronavírus, assim como lá em 2009, o H1N1, chegou para ficar, e ele ainda está em nosso meio. O coronavírus também estará, então dessa forma nós manteremos de forma constante a proteção da nossa população”, declarou. O secretário de Saúde do Estado de São Paulo ainda ressaltou a necessidade de esta campanha de vacinação atingir o âmbito nacional, mas para isso, é preciso que haja o devido alinhamento entre cada unidade federativa junto ao Ministério da Saúde. Se o conselho de secretários de saúde dos estados (Conass) entrar em acordo com o Ministério da Saúde, poderá haver um avanço expressivo na vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Em resposta o conselho alegou que no momento, é preciso concentrar os esforços para assegurar a aquisição de doses o suficiente para imunizar toda a população adulta com mais de 18 anos de idade, tanto com a primeira quanto com a segunda dose da vacina o quanto antes. O secretário estadual da Saúde de SP, completou dizendo que até a data prevista para o início da campanha anual de vacinação contra a Covid-19, o Instituto Butantan já estará produzindo dois imunizantes diferentes. Se tratam da CoronaVac e da Butanvac, que ainda aguarda pela autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No caso da CoronaVac, o laboratório chinês Sinovac, irá repassar a tecnologia utilizada na fabricação para que o país não dependa mais da importação das vacinas nem do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima utilizada na produção do imunizante.
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