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Novembro de 2024
Brasil

Declaração

Bolsonaro diz que chora no banheiro

Ele diz que nunca foi flagrado por Michelle Bolsonaro

Foto: Divulgação
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Bolsonaro: quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa nunca viu!

15 outubro, 2021

Brasília (DF) -  O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) relevou que chora no banheiro de casa e, por isso, nunca foi visto pela esposa, Michelle Bolsonaro, em um momento de fragilidade. A declaração foi dada na noite de  quinta-feira (14/10), em um evento em uma igreja evangélica em Brasília. “Cada vez mais nós sabemos o que devemos fazer. Para onde devemos direcionar as nossas forças. Quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa nunca viu. Ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte acho que ela tem razão até”, declarou Bolsonaro Segundo o presidente, ele age dessa forma em função da grande responsabilidade do cargo que ocupa. “O que me faz agir dessa maneira? Eu não sou mais um deputado. Se ele errar um voto, pode não influenciar em nada. Um voto em 513. Mas uma decisão minha mal tomada, muita gente sofre. Mexe na bolsa, no dólar, no preço do combustível.” Bolsonaro também voltou a falar que está dentro “das quatro linhas da Constituição” e falou sobre a importância da harmonia entre os três poderes. “Eu jogo dentro das quatro linhas, mas também não podemos aceitar que nenhuma pessoa jogue fora das mesmas. Os três Poderes são independentes e harmônico”, disse. Outro tópico da fala de Bolsonaro foi a defesa de pautas conservadoras, além de críticas ao isolamento social e críticas à eficácia das vacinas contra a covid-19. O evento foi organizado pela igreja Comunidade das Nações. Os evangélicos ainda são uma parte importante da base de apoio de Jair Bolsonaro. Mesmo em queda, pesquisa PoderData indica que a aprovação do trabalho do presidente entre os evangélicos é de 45%. Na semana passa, Bolsonaro também compareceu a um evento evangélico. A ideia é se manter próximo a esse público, em especial em um momento de tensão: líderes religiosos acusam o presidente de não estar trabalhando o suficiente para aprovar o nome de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro prometeu indicar um ministro “terrivelmente evangélico” e, por isso, escolheu Mendonça.