Três anos após ser presa, a servidora da Polícia Federal Hélida de Oliveira Vaz foi demitida da corporação acusada de vazar informações para traficantes de uma organização criminosa. A desoneração foi publicada no Diário Oficial da União no dia 29 de setembro. De acordo com o jornal Metrópoles, Hélida teria atuado no esquema realizando pesquisas encomendadas por criminosos no sistema da PF. Segundo jornal, o grupo era acusado de tráfico internacional de cocaína. Hélida havia sido presa em setembro de 2017, como desdobramento da Operação Brabo, que operava contra o tráfico de drogas. No entanto, a ex-servidora ganhou a liberdade após passar pela audiência de custódia no dia seguinte, que aconteceu na 9ª Vara Criminal de São Paulo. Moradora de Águas Claras, no Distrito Federal, ela ocupava, desde 2014, cargo de agente administrativa classe A com uma remuneração bruta de R$ 4.768,72, de acordo com o jornal. No mesmo dia em que a servidora foi solta, em 2017, a PF conseguiu prender mais um dos cerca de 40 foragidos na Operação Brabo. O alvo detido é uma modelo que mora em São Paulo, identificada apenas como Larissa, segundo o jornal, que teria envolvimento direto com os traficantes que atuavam no Porto de Santos. A quadrilha, segundo a PF, foi responsável por traficar mais de seis toneladas de cocaína pura para a Europa durante o período da investigação utilizando a cidade de São Paulo como entreposto e o Porto de Santos como principal local de saída da droga.
Fontes: Yahoo Notícias / www.poptvnews.com.br