Com programas de incentivo do Governo do Tocantins, o Estado se torna o maior produtor de grãos entre as unidades federativas da região Norte do Brasil, conforme o 12° Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 6 de setembro. As 7.612,9 milhões de toneladas colhidas na última safra também colocam o Tocantins como segundo maior produtor de grãos em comparação aos estados da região Nordeste. “Esses dados divulgados pelo Governo Federal são de grande importância para o nosso Estado, uma vez que utilizamos esse balanço para conseguir recursos destinados à construção e à recuperação da nossa malha viária”, avalia o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. Para ele, o crescimento do agronegócio no Estado reflete diretamente em melhorias na infraestrutura e na logística de escoamento da produção. “O Governo do Tocantins, por meio da Seagro [Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária], fomenta a distribuição de sementes e outros insumos agrícolas a fim de incentivar ainda mais a produção, para que continue crescendo no Estado”, pontua Wanderlei Barbosa. Em comparação aos estados que mais produziram grãos na safra 2022/2023 na região Norte, conforme o levantamento da Conab, o Tocantins configura o primeiro lugar com 7.612,9 milhões de toneladas colhidas, uma diferença de quase 3 milhões de toneladas com o segundo lugar: estado do Pará, com 4.629,0 milhões de toneladas; o terceiro lugar fica com Rondônia, com produção de 3.757,6 milhões de toneladas. Ao expandir a comparação para a região Nordeste, a Bahia toma a frente do ranking com 13.483,9 milhões de toneladas de grãos produzidos e colhidos, enquanto o Maranhão fica logo atrás do Tocantins, com 7.361,8 milhões de toneladas. O técnico da Seagro, Thadeu Teixeira, que também é professor e engenheiro agrônomo, avalia o cenário destacando os grãos produzidos no Estado. “Há alguns anos, o Tocantins vem ganhando destaque no cenário nacional em relação à produção de grãos. Temos a soja como carro-chefe, seguido do milho e do arroz. Nos últimos anos, avançamos também na produção de gergelim e feijão-caupi. Grande parte dessa produção é exportada para outros países”, pontua Thadeu. O Tocantins ainda possui bastante área para dispor ao agronegócio e, conforme projeções feitas pela própria Seagro, poderá ultrapassar, inclusive, o maior produtor do Nordeste, o estado da Bahia. “Se compararmos, por exemplo, a safra 2021/2022 com a atual, tivemos um incremento de 12% na área plantada e quase 20% na produção, o que demonstra o quanto estamos crescendo”, avalia Thadeu Teixeira, ao completar que “o Tocantins vem tendo um crescimento na área plantada com baixo impacto ambiental, como na utilização de pastagem que estão em baixa capacidade de produção, além de áreas que ainda podem ser abertas dentro da legalidade ambiental para promover o crescimento do agronegócio”, conclui. Outro atrativo que o Tocantins carrega é o valor de suas terras: os preços baixos, em comparação a outros estados tradicionalmente produtores, atraem novas empresas e grupos que buscam investir no Estado. Esse movimento fortalece outras cadeias produtivas. “Além de trazer outras agroindústrias que fortalecem todas essas cadeias produtivas que envolvem o agronegócio, esse movimento gera emprego e renda para toda a população aqui do Estado”, finaliza Thadeu Teixeira.
Agronegócio