Sexta-feira, 27 de
Dezembro de 2024
Política

Alerta

Rogério Cruz diz que decreto não prevê reabertura indiscriminadas

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz alerta que as mudanças no decreto que estabelece novas regras de funcionamento das atividades econômicas no município, não se trata de uma flexibilizações

Fotos: Divulgação
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Rogério Cruz: “A flexibilização que estamos propondo não é para uma reabertura indiscriminada”, frisou

16 julho, 2021

Venceslau Pimental Filho 

Goiânia (GO) - “Nos últimos tempos, aprendemos que lidar com a pandemia exige a implementação e revisão de medidas de combate à Covid-19 conforme os cenários se modificam. Todas estas ações são definidas com diálogo e visando o equilíbrio entre a saúde pública e econômica de Goiânia”, explicou.  “A flexibilização que estamos propondo não é para uma reabertura indiscriminada”, frisou. O decreto trouxe mudanças, sendo que uma delas se refere à liberação dos cinemas e teatros, fechados há mais de 400 dias, em razão da Covid-19 e, de acordo com o prefeito, a flexibilização contou com o apoio do setor privado, que se mostrou aberto ao diálogo. “Quando precisávamos fechar, os dados epidemiológicos à época eram apresentados e eles nos atendiam. Agora, como estamos em uma situação mais segura, é possível flexibilizar um pouco mais as medidas”, salientou Rogério Cruz. “As medidas preventivas continuarão a ser aplicadas para o funcionamento do comércio; bares e restaurantes até 3 horas da manhã, com oito pessoas por mesa; cinemas, teatros, circos e igrejas operem com 50% da capacidade”, pontuou, adiantando que novas mudanças serão anunciadas em breve. E fez um apelo para a importância da imunização de todos.   “Mantenham o uso de máscara e álcool em gel, vacine quando chegar a sua hora e continue pensando na coletividade para vencermos este vírus”. Como afirmou o prefeito, bares e restaurantes vão poder funcionar até as 3 horas da manhã, aumentando o limite de seis para oito pessoas por mesa e com capacidade máxima de 50% de ocupação. Em relação a cinemas, teatros e circos, terão de respeitar as regras, podendo funcionar com a metade da capacidade de cada local, respeitando as medidas sanitárias,  a exemplo da utilização de máscara, aferição de temperatura e álcool em gel. Já o comércio está liberado para funcionar de acordo com o alvará de cada estabelecimento. 

Fim da fila
Sobre a decisão de estabelecer normas sobre a recusa de vacinas contra a Covid-19, por meio de decreto municipal, e mandar para o fim da fila quem não aceitar a receber o imunizante que estiver nos postos de vacinação da capital, o prefeito comentou que se trata de uma medida da Secretaria Municipal de Saúde. No caso, quem recusar terá de assinar um acordo. “A campanha de vacinação é uma estratégia coletiva. Recusar a vacina não afeta somente a quem o faz, mas toda a coletividade”, disse Rogério Cruz.  O secretário de Saúde, Durval Pedroso, frisou que o objetivo é inibir a prática dos chamados ‘sommeliers de vacina’. São pessoas que querem escolher a marca do imunizante a ser aplicado contra a Covid-19. Em dois dias de drive-thru no shopping Passeio das Águas, 361 pessoas recusaram a vacina disponível em virtude do laboratório fabricante. “Essas pessoas pegaram a fila, receberam a senha e não aceitaram se vacinar”. De acordo com o documento, quem  comparecer aos locais de vacinação contra a Covid-19 e não quiser receber a aplicação do imunizante ofertado estará condicionado, de forma automática, a aguardar o cumprimento de todo o calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI), como também a finalização de todos os grupos etários para que seu nome seja aceito em nova triagem e, consequentemente, sejam vacinados. O tema, ainda conforme o decreto, foi debatido com o Ministério Público estadual, e o registro se dará por um termo que já está disponível em todos os postos de vacinação de Goiânia e deverá ser assinado pela pessoa ou, se esta se negar, por duas testemunhas no local.