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Dezembro de 2024
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Variante Ômicron 'explode' pelo mundo

Cientistas da OMS alertam novamente para o risco de surgimento de variantes mais perigosas por conta da circulação do vírus

Foto: Getty Images
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Com a variante ômicron, a média móvel de casos, medida a cada 7 dias, subiu para 3,33 milhões

27 janeiro, 2022

A OMS (Organização Mundial da Saúde) voltou a frisar a necessidade de cuidados durante a pandemia por conta da variante Ômicron. Ao mesmo passo em que a nova mutação do coronavírus continua elevando os casos de Covid-19 a níveis estratosféricos em diversas partes do mundo, os líderes e cientistas da Organização Mundial da Saúde alertam novamente o risco de surgimento de variantes mais perigosas por conta da circulação do vírus. A líder técnica da Covid da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou durante a última semana em um comunicado que "quanto mais o vírus circula, maiores chances ele tem de sofrer alterações". "A Ômicron não será a última variante que as pessoas vão ouvir falar, e a possibilidade do surgimento de outras cepas muito mais perigosas é real", completou. Ela prevê ainda que a próxima versão que aparecer deverá ser ainda mais transmissível que a Ômicron. Segundo a instituição, a média móvel de casos, medida a cada 7 dias, subiu para 3,33 milhões, registrados no dia 26 de janeiro. A média supera a "borda" dos gráficos quanto à comparação das ondas anteriores da doença. Mesmo que algumas pessoas acreditem que a atual variante é uma "benção", chamando-a até mesmo de "vacina atual", as autoridades de saúde não partilham do mesmo otimismo. "É muito perigoso presumir que essa seja a última variante, ou que estamos no fim desse período. Globalmente, as condições para o surgimento de mais variantes são ideais", disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghbreyesus durante uma reunião do conselho executivo da organização, que aconteceu no início da semana. Já o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, deu uma declaração otimista com relação ao cenário atual da Covid-19. "A Ômicron oferece uma esperança plausível de estabilização e normalização. Mas a pandemia está longe de acabar", frisou na mesma reunião. Ele afirmou ainda que a vacinação é o caminho mais rápido e seguro para que a vida volte ao normal o quanto antes. “Se 2021 foi o ano da produção de vacinas, 2022 deve ser o ano da equidade da vacina na região europeia e além. Muitas pessoas que precisam da vacina permanecem não vacinadas. Isso está contribuindo para impulsionar a transmissão, prolongando a pandemia e aumentando a probabilidade de novas variantes", completou.