A cerimônia de posse do novo presidente eleito na Argentina, Javier Milei , será neste domingo (10/12). O evento acontecerá em Buenos Aires e deve receber diversos líderes mundiais. Até o momento, seis chefes de estado confirmaram a presença no evento em que Alberto Fernández passará o bastão para Javier Milei:
Luis Lacalle Pou (Uruguai);
Santiago Peña (Paraguai);
Daniel Noboa (Equador);
Gabriel Boric (Chile);
Viktor Orban (Hungria);
Rei Felipe VI (Espanha);
Renato Florentino Pineda (Honduras);
Volodymyr Zelensky (Ucrânia).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o convite no dia 26 de novembro, mas designou o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para representá-lo na cerimônia.
Sem cargo público, Bolsonaro deve ter tratamento de Chefe de Estado
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, também foi convidado e comparecerá ao evento. O antecessor de Lula, inclusive, já está no país vizinho e postou ao lado do novo presidente argentino. Bolsonaro está na Argentina a convite de Milei e, mesmo sem cargo público, o ex-presidente deve receber tratamento de Chefe de Estado. No vídeo divulgado no perfil de Jair Bolsonaro no X (antigo Twitter), aparecem também o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. Na comissão argentina, além de Javier Milei, estão Patricia Bullrich – que também disputou as eleições no país e terminou em terceiro lugar –, agora como a nova ministra da Segurança, e Giovanni Larosa, assessor de campanha do argentino. Bolsonaro também concedeu uma entrevista a uma rádio local argentina, na manhã desta sexta, na qual voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, além de tecer um elogio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao citar o plebiscito do último domingo (3/12) sobre a anexação de Essequibo território em disputa com a Guiana. "Nem na Venezuela se tem o voto eletrônico", disse. "Nesse referendo agora de Essequibo, que é um assunto bastante polêmico, o Maduro deu uma lição de moral no Brasil falando: olha, aqui a eleição é na máquina, mas não é como em outros países, aqui tem o papel também", destacou Bolsonaro. "Até que enfim o Maduro acertou uma; acertou uma que é o voto no papel".