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Dezembro de 2024
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Polícia intercepta carta com veneno letal enviada à Casa Branca

A investigação agora tenta descobrir quem é o remetente e se outros envelopes foram enviados

AP Photo/Patrick Semansky
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De acordo New York Times, a Casa Branca ainda não comentou sobre o assunto.

19 setembro, 2020

Washington (EUA) - Investigadores dos EUA interceptaram um envelope endereçado à Casa Branca que continha uma substância identificada como sendo a ricina, que é letal. A informação foi publicada pelo jornal The New York Times, com base em informações de uma autoridade informada sobre a apuração. Não está claro em que momento antes de chegar à caixa postal da residência oficial do presidente dos EUA a correspondência foi interceptada, mas os investigadores acreditam que ela tenha sido enviada do Canadá, segundo a fonte ouvida pelo jornal americano. A investigação agora tenta descobrir quem é o remetente e se outros envelopes foram enviados. De acordo New York Times, a Casa Branca ainda não comentou sobre o assunto. A ricina é um resquício da produção do óleo de mamona, usado principalmente na indústria química, e não há antídoto contra sua ingestão. Esta não foi a primeira vez que correspondências contendo a substância foram endereçadas à Casa Branca. Em 2013, um morador do Mississippi enviou cartas evenenadas para o então presidente Barack Obama e para o senador republicano Roger Wicker, que representava o estado, em uma tentativa de incriminar um rival. Os envelopes foram interceptados em um local de triagem do sistema postal, a 6 km da residência oficial em Washington. Já em 2014, a atriz Shannon Richardson foi condenada a 18 anos de prisão por enviar cartas intoxicadas com a ricina em maio de 2013 para diferentes pessoas, inclusive Obama e Michael Bloomberg, então prefeito de Nova York. A substância também já fez parte, em 2011, do plano de quatro homens no estado da Geórgia para intoxicar agentes federais e estaduais em cinco cidades diferentes -eles foram detidos e condenados à prisão. Naquele mesmo ano, autoridades americanas de contraterrorismo acompanhavam a possibilidade crescente de que a Al Qaeda usaria a ricina em ataques contra os EUA.

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