Um estudo divulgado na sexta-feira (28/7) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que ao menos meio milhão de vidas podem ser salvas por ano caso vacinas s ejam utilizadas de maneira eficaz. A pesquisa publicada na revista científica Bristol Medical Journal foi realizada pela OMS em conjunto com o Instituto Internacional de Vacinas da Coreia do Sul e com a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Os maiores índices de redução de óbitos seriam registrados em países da África e do sudeste asiático. Estas duas regiões concentram, hoje, dois terços da carga de RAM (resistência antimicrobiana) evitável por imunizantes. A resistência antibicrobiana acontece quando vírus, bactérias, parasitas e fungos deixam de ser suscetíveis a tratamentos médicos. Bactérias causadoras de tuberculose e pneumonia são as que mais afligem as regiões citadas anteriormente. A OMS pontutou no estudo que, para além das vacinas, acesso ao saneamento básico, serviços de saúde, e instalação de programas de prevenção e controle de doenças são de suma importância para mitigar os efeitos das doenças em uma população.
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