Distrito de Tigre / Buenos Aires (Argentina) - Leopoldo Luque, médico particular do ídolo argentino Diego Maradona, que faleceu na quarta-feira (25/11) em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, aos 60 anos, foi incluído neste domingo (29/11) numa investigação por "homicídio culposo" - crime praticado sem a intenção de matar - após buscas realizadas em seu consultório e em sua residência, informou agência estatal Télam. De acordo com as fontes oficiais, esta ação não envolve uma convocação para depor ou medida restritiva da liberdade, mas a notificação de abertura de inquérito sobre a eventual prática do referido crime. Essa medida da justiça argentina foi iniciada após os depoimentos de Dalma, Gianinna e Jana, filhas de Maradona, que informaram que estavam insatisfeitas com o tratamento que foi providenciado na residência do ex-jogador no distrito de Tigre, ao norte de Buenos Aires. “A investigação e a verificação das provas em andamento continuam, com alguns testemunhos, inclusive parentes diretos”, informou através de uma nota o Procurador-Geral de San Isidro, ao norte de Buenos Aires. A AFP tentou entrar em contato com Luque, mas o médico não quis comentar a ação.
Fontes: AFP /www.poptvnews.com.br