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F1: Vettel revela 'forte emoção' em homenagem a Ayrton Senna

Pilotando a icônica McLaren MP4/8 de Ayrton Senna, o alemão carregou as bandeiras do Brasil e da Áustria pelo circuito

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Vettel dirigiu a icônica McLaren de Senna

19 maio, 2024

Sebastian Vettel voltou à pista neste domingo (19/5) por uma razão especial. Pilotando a icônica McLaren MP4/8 de Ayrton Senna,  o tetracampeão prestou homenagem ao lendário piloto brasileiro, que faleceu após trágico acidente em Ímola, na Itália, há 30 anos. Carregando a bandeira do Brasil e também uma da Áustria, em homenagem a Roland Ratzenberger, que também morreu no circuito há 30 anos, um dia antes de Senna, por conta de um forte acidente. Vettel, que se aposentou da F1 em 2022, se emocionou ao sair do carro e ser recebido por Bianca e Paula Lalli, sobrinhas de Senna. "Definitivamente estava muito emocionado. Não sei, é difícil colocar em palavras. Acho que foi uma das emoções mais fortes que senti, apesar de estar sozinho na pista e nem mesmo correndo. Foi incrível. Quando peguei as bandeiras, foi tão poderoso", disse Sebastian. "Estou feliz por ter a coragem de abordar a minha ideia, e convidar a família Senna para isso. Recebi só comentários positivos, e senti que era a melhor coisa para fazer. O Ayrton é um piloto que será lembrado, mas precisamos fazer isso sempre", completou. Em entrevista ao Uol, Vettel destacou a importância de manter viva a memória de Senna, destacando o tamanho do ídolo brasileiro dentro e fora das pistas. Sebastian também relembrou o dia do trágico acidente que vitimou Ayrton, recordando das emoções de seu pai. "É importante manter a memória dele viva primeiro para que eles entendam que você está jogando sua vida nesse esporte, pelos grandes resultados e recordes que duram até hoje e pela coragem e compaixão que ele tinha por falar o que pensava", destacou. "Eu me lembro do momento em que eu estava sentado no sofá com meu pai... Ele estava muito triste, e isso, inicialmente, você não entende, porque você não vê seu pai sendo tão triste tantas vezes", contou o alemão, que tinha pouco menos de 7 anos na data"Então foi poderoso passar por isso de novo hoje, eu tive imagens curtas na minha cabeça quando estava correndo e gritando seus nomes, e eu só posso imaginar o que isso significa para as pessoas no Brasil, porque ele está para muito além de um ídolo. Acho que essa é a história poderosa de Ayrton, em termos de ter certeza que, fora do Brasil, as pessoas ainda se lembram disso, e tomam inspiração, porque é muito poderoso", finalizou.