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Dezembro de 2024
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Previsão

Bank of America prevê barril de petróleo a R$ 670

De acordo com banco americano, o valor do barril de petróleo deve passar de R$ 670

Foto:Getty Images
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O banco dos EUA está prevendo que o petróleo bruto Brent, que impulsiona os preços do gás, aumentará para US$ 120 (R$ 670) o barril em junho de 2022. Isso é 45% acima dos níveis atuais

04 novembro, 2021

EUA - Todos os dias, os americanos e brasileiros estão sendo martelados pelos altos preços na bomba, e o Bank of America acha que a dor pode estar apenas começando. O banco dos EUA está prevendo que o petróleo bruto Brent, que impulsiona os preços do gás, aumentará para US$ 120 (R$ 670) o barril em junho de 2022. Isso é 45% acima dos níveis atuais. "É muito fácil para os preços dispararem quando as condições de demanda estão apertadas como estão agora", disse Francisco Blanch, chefe de commodities globais do Bank of America, em comunicado para a imprensa. Blanch tem falado muito sobre o petróleo, prevendo em junho que o petróleo acabará chegando a US$ 100 (R$ 559) o barril. Os preços do petróleo recuaram das altas recentes na quarta-feira. O petróleo dos EUA caiu 3%, para cerca de US$ 81 (R$ 453) o barril, e o Brent perdeu 2%, para US$ 83 (R$ 464), em meio a tensões antes da reunião da Opep de quinta-feira (4/11). Um novo pico de petróleo aumentaria o já elevado custo de vida pelo mundo. E pressionaria as empresas que lutam contra o choque de adesivos, escassez e desastres na cadeia de suprimentos. Então, por que o Bank of America está tão otimista com o petróleo? Primeiro, porque a demanda continua a se recuperar rapidamente da pandemia, especialmente de gasolina, à medida que os consumidores dirigem mais.

Com alta da inflação, preço do barril deve continuar subindo

A demanda está recebendo um impulso adicional com a disparada dos preços do gás natural. O gás natural dos EUA mais que dobrou este ano e recentemente atingiu o custo equivalente a US$ 240 (R$ 1343) o barril de petróleo na Europa. Os altos preços do gás natural forçarão algumas concessionárias e fábricas a mudar para uma alternativa relativamente mais barata: o petróleo. "Isso está abrindo caminho para um mercado ainda mais restrito", disse Blanch. Caso o óleo esquentar demais, os consumidores podem recuar diante dos preços altos e decidir dirigir menos ou mudar para carros mais econômicos ou elétricos. Mas o Bank of America não acha que essa mudança acontecerá perto dos níveis de preços atuais. "Essa recuperação da demanda não vai chegar a US$ 80 (R$ 447), US$ 90 (R$ 503) ou mesmo US$ 100 (R$ 559) o barril. Lembre-se, todo o resto subiu", disse Blanch, apontando para o aumento da inflação. "Eu sei que US$100 parece caro, mas não é tão caro no contexto das coisas".