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Novembro de 2024
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Assessor da Casa Branca prevê um TikTok independente da China após ameaça de proibição

Donald Trump ameaçou proibir o popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, a fim de punir a China

Foto: Divulgação
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A rede social TikTok é sensação entre adolescentes de todo o mundo

16 julho, 2020

Washington (EUA) - A rede social TikTok, sensação entre adolescentes de todo o mundo, poderá se separar da matriz, chinesa, para evitar ser banida nos Estados Unidos, indicou  quinta-feira (16/7) o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow.

"Não tomamos decisões finais, mas, como foi informado em alguns sites, acredito que o TikTok irá se separar do grupo empresarial chinês, para atuar como empresa independente", comentou Kudlow.

O presidente americano, Donald Trump, ameaçou na semana passada proibir o popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, a fim de punir a China, país que responsabiliza pela pandemia do novo coronavírus. Propriedade do grupo chinês ByteDance, o TikTok, que conta com cerca de 1 bilhão de usuários, rebateu as acusações de que seria uma ferramenta de espionagem de Pequim, assinalando que seu CEO é americano e negando reiteradamente que compartilhe os dados de seus usuários. Kudlow não quis especular sobre quem seria o eventual comprador do TikTok, mas disse que "esta é uma solução muito melhor do que proibir" a plataforma. O comentário do assessor da Casa Branca é feito no momento em que o procurador-geral, William Barr, critica a China por montar "uma guerra econômica-relâmpago" nos mercados mundiais e afirma que as duas superpotências estão envolvidas em uma batalha ideológica pela liderança global. Trump já foi vítima de usuários do TikTok, que, juntamente com legiões de fãs do K-pop, sabotaram no mês passado um ato de campanha do presidente americano em Tulsa, Oklahoma, reservando ingressos para o evento sem que tivessem a intenção de comparecer.

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