Cleide Veloso/Governo do Tocantins
Palmas (TO) - Sexta-feira 11/10, encerrou o ciclo de encontros da oficina de elaboração do Plano de Ação 2020-2021 para investimento dos recursos do programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). No total, os pontos focais do Arpa de sete estados estiveram reunidos para apresentar casos de sucesso, desafios e gargalos da gestão das unidades de conservação que são beneficiadas pelo programa. A cada biênio, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) envia o Ponto Focal do programa Arpa no Tocantins e o gestor do Parque Estadual do Cantão (PEC) para esse encontro, onde ocorre o nivelamento de novos conhecimentos e aprimoramento da execução dos recursos doados pelo programa para as unidades de conservação. No Tocantins, o programa Arpa dispõe de recursos na ordem de R$ 722 mil para investimento em ações ao longo de 2020-2021 no PEC. O Ponto Focal do programa Arpa no Tocantins e assessor de Planejamento do Naturatins, Gino Machado de Oliveira, destacou que o plano visa manter os Marcos referenciais do Programa no Parque, bem como, manter em uso na unidade de conservação todos os equipamentos adquiridos e/ou mantidos com os recursos do Arpa. Gino Machado esclareceu que esses são critérios fundamentais para que o Tocantins continue recebendo a doação dos recursos financeiros desse programa. O gerente do Parque do Cantão, Adailton Glória, disse que foram listadas as aquisições necessárias à execução das ações na unidade de conservação. Adailton Glória destacou que o PEC já tem ações consolidadas, as quais promoveram muitos benefícios para o Cantão, com uma gestão considerada modelo para outras UCs do Tocantins e demais estados. O gerente então reiterou que as ações propostas têm potencial de realização e garantia dos recursos indispensáveis para execução e concluiu afirmando que o PEC considera um privilégio ter os incentivos do programa Arpa.
ARPA
O programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) teve início em 2003 e atualmente apoia 117 unidades de conservação (UCs) no bioma Amazônico. O Tocantins ingressou em 2004 e no ano seguinte o Parque Estadual do Cantão (PEC) recebeu o seu primeiro aporte de recursos financeiros. A previsão é que os empreendimentos sejam finalizados e consolidados em 2039, com a sustentabilidade financeira, desonerando o erário público em relação à manutenção das unidades beneficiadas.