Belo Horizonte (MG) - Na segunda-feira (4/10) o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou um auxílio emergencial para pessoas em situação de extrema pobreza no estado. O pagamento será feito em parcela única, no valor de R$ 600. Zema defendia que o pagamento fosse feito de forma parcelada, proposta inicial do governo. No entanto, os deputados estaduais modificaram e o repasse será feito de uma só vez. O governador criticou a decisão e afirmou que muitas pessoas vão gastar o valor no bar. “Nós sabemos, infelizmente, que muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio emergencial] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, afirmou durante coletiva de imprensa em Belo Horizonte. A declaração de Zema chamou atenção, já que o Brasil vive um momento de aumento dos índices de pobreza e de fome. Segundo pesquisa Datafolha, a maior parte dos beneficiários do auxílio emergencial do governo federal usava o dinheiro para comprar comida (53%), enquanto 25% utilizavam o dinheiro para pagar contar. Os primeiros mineiros a receberem o dinheiro serão aqueles que não recebem o Bolsa Família, além de mães solteiras e filhos. O pagamento acontecerá entre os dias 14 e 21 de outubro. Para as famílias que não são prioritárias, mas estão na extrema pobreza, o repasse do dinheiro será entre os dias 22 e 29 de outubro.
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