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Polêmica

Vídeo com declarações polêmicas de Ramos e Guedes

Facebook entrega à CPI da Covid vídeo com declarações polêmicas de Ramos e Guedes

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
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Ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil)

11 maio, 2021

 Brasília (DF) - O Facebook entregou à CPI da Covid o vídeo de uma reunião em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sem saber que era gravado, reclamou do programa de bolsas em universidades do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), citando o caso do filho de seu porteiro que foi beneficiado. No mesmo material, o ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, disse que tomou escondido a vacina contra a Covid-19 e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com a vida em risco. A fala foi feita ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. "Estou envolvido pessoalmente tentando convencer o nosso presidente, independente de todos os posicionamentos, que nós não podemos perder o presidente para um vírus desse. A vida dele, no momento, corre risco, ele tem 65 anos [na realidade, 66]", afirma. A gravação foi feita durante uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar, no Palácio do Planalto. Os ministros não sabiam que a reunião estava sendo transmitida ao vivo pela internet. O vídeo, que estava disponível na página do Facebook do Ministério da Saúde, foi removido. O material foi enviado ao grupo após requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI. No vídeo, Guedes também afirmou que as universidades brasileiras estão em estado "caótico" e "ensinando sexo para criança de cinco anos". "Vocês estão vendo o que está virando universidade pública, ensinando sexo para crianças de cinco anos, maconha, bebida, drogas dentro das universidades, tá caótico. Prevejo o mesmo fenômeno na Saúde. Não há capacidade de investimento do Estado que acompanhe", afirmou. O ministro disse ainda que o Estado quebrou "no exato momento dos avanços da medicina". "Eu não falei da pandemia, eu falo do direito à vida. Todo mundo quer viver 100, 130 anos. Todo mundo quer procurar serviço público. E não há capacidade instalada no setor público para isso", disse.

Fontes: Folhapress / www.poptvnews.com.br