“Um pai exemplar e torcedor apaixonado pelo Atlético Goianiense”. É assim que a irmã de Bruno Bailão Lobo descreve o empresário que foi morto a tiros no início da manhã de quinta-feira (15/2), em Goiânia. Segundo Sarah Lopes, Bruno era uma pessoa muito querida e todos familiares estão sem acreditar no ocorrido. “O Bruno era o cara mais trabalhador e honesto que eu já vi. O tipo de pessoa que mantinha os mesmos amigos da vida inteira. Não gostava e nem chegava perto de confusão”, contou a irmã. À reportagem, a Polícia Civil informou que inicialmente nenhuma linha de investigação foi descartada e que a corporação está com as investigações em andamento para identificar o autor e a motivação do crime. Como ele ainda não foi identificado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele. Sarah também disse à reportagem que o irmão tinha uma rotina muito pesada de trabalho e que “a diversão dele era sempre em família”. O empresário de 40 anos foi alvejado por disparos de arma de fogo em frente à sua casa, no Residencial Junqueira, próximo a saída para Trindade. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Bruno foi surpreendido pelo atirador, por volta de 6h30. De acordo com o delegado João Paulo Mendes, responsável pelo caso, quando Bruno havia retirado seu carro da garagem, um homem chegou em uma motocicleta vermelha, vestido com uma blusa de frio e calça jeans, já atirando na vítima. Na sequência, conforme pontua o investigador, o suspeito sobe na motocicleta e “sai tranquilamente”. Conforme explicou o investigador, foi constatado que a vítima não tinha qualquer registro criminal e não estava sofrendo ameaças, segundo apurado até o momento. “Pode ser desavença pessoal, profissional, pode ser uma concorrência (por ele ser empresário), ou pode ser uma relação mais íntima de afeto dele”, reiterou Mendes. O corpo do empresário será cremado no Complexo Vale do Cerrado, em Goiânia, em horário ainda não definido. Bruno deixa uma filha de 12 anos. A polícia e família pedem agora que a população ajude a identificar o atirador, fornecendo informações que possam conduzir ao seu paradeiro e, consequentemente, descobrir a motivação do crime. O delegado reforça que as denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número 197, com total resguardo de sigilo da informação.
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